quinta-feira, 31 de maio de 2012

V Encontro Nacional de Tuberculose 

Determinantes sociais, articulações e parcerias, comunicação e novas tecnologias foram os principais temas discutidos durante o primeiro dia

A plenária que deu inicio às conferencias e mesas redondas do V Encontro Nacional de Tuberculose, trouxe importantes contribuições sobre determinação social da tuberculose e destacou a importância das articulações intersetoriais para garantir os direitos das pessoas com tuberculose e, assim, contribuir na adesão ao tratamento. 

Moderada pelo vice presidente da Rede TB, Dr. Antônio Ruffino, a mesa foi composta por Sergei Soares do IPEA, Ethel Maciel da Universidade Federal do Espirito Santo, Leila Brito do IBIT, Tatiana Estrela do Programa Nacional de Controle da Tuberculose e Nadja Faraone da Rede TB/SP. 

Foram apresentados panoramas sobre as desigualdades em saúde, o impacto dos determinantes sociais sobre a tuberculose e propostas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose a partir da articulação intersetorial com o objetivo de prover incentivos sociais e garantir os direitos das pessoas com tuberculose, promovendo a efetividade do tratamento e a superação das desigualdades em saúde. Exemplo disto é a inclusão da tuberculose no Plano Brasil Sem Miséria, um dos principais programas do governo federal.

As plenárias seguintes trabalharam, paralelamente, as populações mais vulneráveis à tuberculose. É o caso das pessoas em situação de rua, das populações indígenas, e das populações privadas de liberdade. Foram discutidas articulações, desafios e parcerias que englobam questões como o crack, a segurança alimentar, a análise sobre a internação de longa permanência e a saúde articulada com a política criminal e penitenciária.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

V ENCONTRO NACIONAL DE TUBERCULOSE


A abertura do V Encontro Nacional de Tuberculose & II Fórum da Parceria Brasileira Contra a Tuberculose foi realizada nesta quarta-feira (30), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI e contou com  a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar de luta contra a tuberculose, Antônio Brito, o vice presidente da Rede TB, Antônio Ruffino, do coordenador da Comissão de Tuberculose – SBPT, Marcelo Fouad Rabahi e Nadja Faraone, da Parceria Brasileira Contra a Tuberculose.

Durante o discurso de abertura, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa homenageou o Dr. Fernando Fiúza, médico e pesquisador de inestimável relevância na história da luta contra a tuberculose, que faleceu no final do ano passado. Jarbas relatou os objetivos alcançados nos últimos anos e destacou a implementação de estratégias e articulação intersetoriais com o objetivo de ampliar as ações do Programa Nacional de Controle da Tuberculose. “Além de aumentar os recursos, implantamos estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e disponibilizamos a dose fixa de medicamentos, facilitando a adesão ao tratamento. Também incluímos a tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas desse governo”, relatou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha destacou que além de continuar perseguindo a queda da incidência e da mortalidade e ampliar a adesão ao tratamento, é preciso aproveitar o potencial do sistema nacional público de saúde e dos profissionais que estão nas redes de instituições em todo o país para a consolidação de um pólo permanente de inovação e incorporação de novas tecnologias e de produção de medicamentos. "É preciso ter um campo forte de pesquisa clínica para pesquisar e adaptar aqui essas novas tecnologias e medicamentos no combate à tuberculose”.

Organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil), o encontro reunirá, durante três dias, gestores, profissionais de saúde, pesquisadores, organizações não governamentais e ativistas dos movimentos de AIDS e tuberculose para discutir diversos aspectos referentes a doença por meio de debates, conferências e mesas redondas. Também serão apresentados trabalhos científicos e experiências bem sucedidas na rede de serviços da comunidade científica e sociedade civil.



terça-feira, 29 de maio de 2012


Pesquisa feita no RJ traz avanço no combate à tuberculose
É possível reduzir a transmissão com foco em áreas específicas.
Bactéria se propaga mais facilmente em locais pequenos e pouco arejados.

Por Tadeu Meniconi do G1


Um modelo matemático elaborado no Rio de Janeiro pode significar um avanço importante no combate à tuberculose não apenas na cidade, mas em todo o mundo. O estudo, feito em parceria pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro e a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicado na edição desta semana da “PNAS”, a revista da Academia Americana de Ciências.

A ideia dos pesquisadores era conferir se a tuberculose tem grupos com maior risco de transmissão da doença, como ocorre com outras doenças transmissíveis. “Isso não se aplicava muito bem à tuberculose, mas parece que pode ajudar sim”, afirmou Valéria Saraceni, médica e pesquisadora da Secretaria Municipal e coautora do estudo.

Com base em estatísticas obtidas pela secretaria, foram localizadas três “áreas quentes”, locais com maior incidência da tuberculose. A Rocinha, a região de Manguinhos e o Centro concentram apenas 6% da população do Rio de Janeiro, mas são responsáveis por até 35% dos contágios de tuberculose, segundo o cálculo feito na pesquisa.

A tuberculose é uma doença que ataca principalmente os pulmões, e pode levar à morte. Pessoas com a defesa do corpo debilitada, como os portadores de HIV, sofrem maior ameaça.

O bacilo de Koch, como é chamada a bactéria da tuberculose, é transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva, que podem sair na tosse ou na fala. Por isso, se alastra mais facilmente em lugares em que muitas pessoas vivem juntas, principalmente se forem locais pequenos e pouco arejados.

Por essas características, a doença tende a se espalhar em áreas como favelas.
Segundo os pesquisadores, dar mais atenção à doença nesses locais em que a transmissão é mais comum reduziria o número de casos. “Se você trata a pessoa com tuberculose, evita que aquela pessoa passe o bacilo adiante”, afirmou Saraceni.

Além disso, o acompanhamento médico é especialmente importante para que a doença não retorne. O remédio precisa ser tomado durante seis meses, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.

Para Saraceni, combater a tuberculose somente nas “áreas quentes” não levaria à erradicação da doença, mas pode ser útil, principalmente nos lugares mais pobres, como na África Sub-saariana. “É uma estratégia para quem tem poucos recursos conseguir concentrar melhor”, explicou a pesquisadora.

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Fora do radar do governo, País tem 700 mil famílias em 'extrema pobreza'


Por ROLDÃO ARRUDA, estadao.com.br

Um ano atrás, o governo federal pôs em andamento uma operação para localizar os chamados miseráveis invisíveis do Brasil - aquelas famílias que, embora extremamente pobres, não estão sob o abrigo de programas sociais e de transferência de renda, como o Bolsa Família. Na época, baseado em dados do IBGE, o Ministério do Desenvolvimento Social estabeleceu como meta encontrar e cadastrar 800 mil famílias até 2013. Na semana passada, porém, chegou à mesa da ministra Tereza Campello, em Brasília, um número bem acima do esperado: só no primeiro ano de busca foram localizadas 700 mil famílias em situação de extrema pobreza e invisíveis.

Considerando apenas o chefe da família, isso corresponde à população de João Pessoa (PB). Se for levada em conta toda a família, com a média de quatro pessoas, é uma Salvador inteira que estava fora dos programas.

O resultado da operação, conhecida como busca ativa, também surpreende pelas características dessa população: 40% das famílias invisíveis estão em cidades com mais de 100 mil habitantes. Com o desdobramento e a análise das estatísticas, é provável que se constate que a maioria dos miseráveis invisíveis não estão nos grotões das regiões Norte e Nordeste, como quase sempre se imagina, mas na periferia dos centros urbanos.

'Estamos falando de famílias extremamente pobres que até agora não faziam parte do cadastro único do governo federal e por isso não eram vistas na sua integridade, de acordo com suas necessidades e carências', observa a ministra Tereza Campelo. 'Podiam ter filhos na escola, mas não tinham acesso ao básico dos programas sociais, como o Bolsa Família, a tarifa social de energia elétrica e outras ações.'

Para chegar a essas pessoas o ministério partiu do princípio de que, por algum motivo, elas não conseguiam chegar aos serviços de assistência social das prefeituras e pedir a inscrição no cadastro único. 'Era preciso sair dos escritórios. Mobilizamos prefeituras, agentes de saúde, empresas de distribuição de energia elétrica', conta Tereza. 'As prefeituras estão sendo remuneradas por esse trabalho.'

Acidentado. Em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, a assistente social Marisa Lima foi uma dessas agentes mobilizadas para caçar os invisíveis. Em janeiro deste ano ela estava trabalhando na Unidade Básica de Saúde Municipal do Centro, na Avenida dos Coqueiros, quando apareceu por lá Raimundo Marques Ferreira, pintor de paredes, de 52 anos.

Buscava remédios e assistência médica, rotina que segue desde 2007 quando sofreu um acidente de trabalho. Caiu num fosso de elevador e teve os movimentos motores do lado esquerdo do corpo comprometidos. Como não era registrado e a empresa fechou as portas após o acidente, ficou sem nenhum tipo de cobertura. Os laudos médicos, que guarda presos com um elástico, indicam que também sofre com depressão e problemas neurológicos.

Separado, Ferreira mora com quatro filhos num cômodo de pouco mais de 30 metros quadrados, no fundo de um quintal, na Vila Zazu, bairro pobre de Franco da Rocha. É uma casa limpa, mas úmida e escura, erguida rente a um barranco ameaçador. Na época das chuvas, Ferreira sempre é visitado pela Defesa Civil, que insiste para que abandone o lugar. 'Sair para onde?', indaga. 'Aqui eu não pago aluguel.'

Não sabia como fazer. No centro de saúde, abordado pela assistente social, o pintor contou que 'já tinha ouvido falar' do Bolsa Família, mas não sabia se tinha direito, nem como se inscrever. Hoje recebe R$ 102 por mês, que usa sobretudo para pagar as contas de água e luz e comprar alguma comida. Dois de seus filhos, com 16 e 13 anos, foram inscritos no Ação Jovem, do governo estadual, que garante R$ 80 por mês, desde que frequentem a escola.

Agora a assistência social orienta Ferreira para que obtenha uma aposentadoria por invalidez, no valor de um salário mínimo, no INSS. Se conseguir, ele quer ampliar a casa onde mora e investir em cursos de informática para os filhos menores. Ele tem o olhar triste e fala em voz baixa, com modos tão humildes que dá a impressão de assustar-se com o mundo à sua volta.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Povos indígenas de São Paulo discutem política de atendimento à saúde
Dificuldades no atendimento, falta de medicamentos, precariedade no transporte são algumas das reclamações de pacientes indígenas

Por: Vanessa Ramos, da Rede Brasil Atual

São Paulo – A política de atendimento à saúde indígena na Grande São Paulo está muito aquém das expectativas das diferentes etnias que vivem nesta região. Essa foi a afirmação dos participantes do 8º Encontro de Formação e Articulação dos Povos Indígenas de São Paulo, ocorrido no último sábado (19), na Casa de Oração do Povo de Rua, no bairro da Luz, zona sul da capital paulistana. Na pauta, o atendimento aos indígenas da cidade, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), atrelada ao Ministério da Saúde, e as condições da Casa de Saúde Indígena (Casai).

Entre os participantes, órgãos públicos, entidades da sociedade civil e lideranças indígenas que vivem na região metropolitana e no interior de São Paulo, além de pacientes indígenas de outros estados brasileiros, em tratamento na Casai de São Paulo.

As atuais mudanças na política de atendimento à saúde indígena abrangem a Sesai, novo órgão que substitui a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no atendimento aos povos originários do país. Essa secretaria foi criada pelo Decreto 7.336, de outubro de 2010, dentro da estrutura do Ministério da Saúde. A partir de dezembro de 2011, prazo dado para as mudanças de uma estrutura para outra, a secretaria passou a responder pelo atendimento à saúde dos indígenas de todo país.

O encontro fez uma retrospectiva de anteriores, quando já se havia discutido a precariedade no atendimento à saúde dos povos indígenas no país, especialmente aos que vivem na cidade. “Nos nossos encontros em 2010, diversas etnias já haviam relatado as dificuldades no atendimento à saúde, falta de medicamentos, precariedade no transporte de pacientes indígenas e as confusas transformações da Funasa para a Sesai”, disse Emerson Guarani Nhandeva.

Sesai e Casai
Para Dora Pankararu, moradora da comunidade Real Parque, na zona sul, a proposta de uma secretaria de saúde é uma discussão que data de muito tempo, de conferências anteriores. Ela disse que as mudanças na estrutura do atendimento à saúde em São Paulo estão levando a condições piores do que a antiga, já precarizada.

Segundo a indigenista Cristina Alves, da Fundação Nacional do Índio (Funai), o órgão nunca teve uma unidade de atendimento e atenção aos povos indígenas da cidade. “Queremos a partir de agora fazer um levantamento da população indígena na Grande São Paulo e estamos dispostos a apoiar a Sesai na questão do atendimento à saúde”, afirmou.

Para a chefe da divisão de atenção à saúde indígena, Maria das Graças Serafim, do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Litoral Sul, da Sesai, muitas ações ainda precisam avançar. “Estamos dispostos a dialogar com as comunidades que necessitarem de esclarecimentos”, disse.

“Antes poderíamos dizer que recebíamos um tratamento, ainda que precário, mas agora nem isso. Temos muitas dúvidas sobre as mudanças atuais”, afirmou Cícera Pankararu, moradora do município de Osasco.

Sobre a Casai de São Paulo, estrutura ligada à Sesai e centro de referência no atendimento nos casos de média e alta complexidades, as denúncias são comuns aos povos de diferentes partes do Brasil que fazem tratamento no local.

“Passou a colonização e a escravidão e eu me sinto violentada pela política e as condições do atendimento à saúde que são oferecidas aos indígenas em São Paulo. Para as consultas e o atendimento, dependemos sempre da liberação do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) e é uma burocracia”, afirmou Dora Pankararu.

Valdeni Guajajara, que faz tratamento há nove anos na casa, afirmou que a estrutura nunca esteve tão ruim. “Há somente um carro para nos atender, comprado em 2000 e que está sucateado. Estamos na casa sem saber quando teremos remédios para sermos medicados porque nem sempre há. Também estamos tomando água da torneira e dormindo em colchões precários. Tenho certo que se a vigilância sanitária for chamada vai interditar a casa”, disse.

Sobre o transporte, Maria das Graças afirmou que isso é um problema reconhecido pela Sesai e que ocorre em todo o Brasil. “Todos os carros no país estão velhos para atender adequadamente aos indígenas”, disse. Também reconheceu a precariedade na infraestrutura oferecida pela Casai. A representante disse que há interesse em resolver a situação, mas não apresentou medidas específicas para isso.

Indígenas na cidade
A população indígena vivendo na Grande São Paulo ultrapassa 20 mil pessoas, distribuídas em mais de 15 municípios, afirmam o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Pastoral Indigenista de São Paulo.

“Agora é Sesai, antes era Funasa. Todos os órgãos públicos que cuidam da gente nos abandonaram. Nós que vivemos na cidade de São Paulo, não temos muitas vezes nem dinheiro para pagar aluguel, imagine para comprar medicamentos. A lei que fala do atendimento diferenciado não é cumprida”, afirmou Renato Pankararé, morador da zona norte de São Paulo.

Segundo Maria das Graças Serafim, a política nacional de saúde indígena tem um orçamento para trabalhar apenas com índios das aldeias. Os que vivem nas cidades devem procurar o atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre o tema, o Ministério da Saúde lançou no último dia 10, o “Cartão SUS”. Segundo informações divulgadas no site do ministério, “o cartão integrará uma base de dados nacional e permitirá a identificação dos indígenas tanto no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasisus) quanto no SUS”.

Para o antropólogo Benedito Prezia, coordenador do Programa Pindorama da PUC-SP, outras medidas são necessárias para garantir o atendimento diferenciado. “A saúde oferecida pelo governo estadual já não é de qualidade para a população em geral. Então, talvez seja importante pensar na criação de unidades de atendimento específicas em regiões onde há alta concentração de indígenas em São Paulo, como já existe na favela Real Parque”, disse.

A historiadora e antropóloga Beatriz Maestri, do Cimi, afirmou que a resposta dada pela Sesai não contempla as demandas reais dos indígenas que vivem nas cidades. “Dizer que os recursos são apenas para os indígenas que vivem em aldeias, representa um descaso com esses povos, uma recusa ao reconhecimento de sua identidade e de seus direitos específicos assegurados em lei. A convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre Povos Indígenas e Tribais reconhece o direito diferenciado aos que não moram em aldeia”, afirmou.

No final do encontro, um grupo de lideranças indígenas ficou responsável por preparar uma carta com reivindicações e denúncias que serão encaminhadas, até o próximo mês, ao Ministério Público Federal.

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Deputados aprovam doação de área para UFRN construir Instituto de Medicina Tropical

O Instituto atuará na formação de profissionais qualificados em ciência e tecnologia médica para atuar na área de doenças negligenciadas como tuberculose, hanseníase, entre outras.

Fonte: Assembléia Legislativa do RN

Os deputados aprovaram, por unanimidade, em sessão plenária desta quarta feira, dia 23, o projeto de lei autorizando o governo do Estado a doar a área onde funcionava o hospital Evandro Chagas para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O terreno, com 3.743 metros quadrados fica localizado na rua Cônego Monte, no bairro Quintas. Ali, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte vai construir e instalar o Instituto de Medicina Tropical do Estado.

Essa doação viabiliza a criação de um centro de excelência voltado ao diagnóstico, tratamento e pesquisa de doenças infecciosas, fomentando o surgimento de novas estratégias destinadas a solucionar problemas no âmbito da saúde pública estadual e nacional.

Pela importância da matéria, os deputados dispensaram a tramitação da matéria pelas comissões técnicas da Assembleia Legislativa, o que apressou a sua aprovação.

O Instituto de Medicina Tropical também vai atuar na formação de recursos humanos qualificados em ciência e tecnologia médica. Esses profissionais desenvolverão suas atividades na área de doenças negligenciadas, contribuindo diretamente para o aperfeiçoamento de diagnósticos de moléstias como tuberculose, meningite, hanseníase e leishmaniose, entre outras, de acordo com a mensagem do governo que encaminhou o projeto.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

São Paulo realiza X Curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose

Com o objetivo de melhorar as ações de controle da Tuberculose, o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria do Estado de São Paulo em conjunto com a Faculdade de Saúde Publica da USP realizará o X curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose.

Voltado para os profissionais universitários com experiência no Programa de Controle da Tuberculose, o curso é dividido em 07 (sete) módulos, sendo presencial durante 02 semanas por mês, durante todo o 2º semestre de 2012, mais precisamente, de 06/08 a 14/12/2012.

Para mais informações, acesse: https://uspdigital.usp.br/apolo/apoListarCursoModalidadeTipo?id_modalidade=2



Órgãos da Saúde realizam monitoramento para traçar controle maior da tuberculose

Fonte: O documento

As Secretarias de Saúde de Cuiabá e do Estado, juntamente com representantes do Ministério da Saúde, participam nesta terça-feira, de palestras voltadas à análise e melhor direcionamento das atividades desempenhadas na capital e no Estado para maior controle da tuberculose, no auditório da Universidade de Cuiabá (UNIC). A reunião prossegue até a próxima sexta-feira, dia 25 de maio.

"O Ministério da Saúde veio fazer este monitoramento e repassar instruções que podem aperfeiçoar significativamente nosso trabalho", explicou Mikaelle Dias Barreto Taques, coordenadora de Educação em Saúde do município e uma das palestrantes.

Técnicos da SMS destacaram que o município tem atuado em todas as frentes que possibilitem minimizar o avanço dessa doença. Segundo Silvana Benevides, responsável pelo programa de tuberculose, a taxa de tuberculose é alta em Cuiabá e no restante de Mato Grosso. "Trata-se de uma das maiores do país, com o agravante do abandono do tratamento. Mas a SMS tem trabalhado muito nesse sentido, com apoio de outras instituições da Saúde".

Com ações semelhantes em outros estados, o Ministério da Saúde tem sido parceiro dos Estados e municípios, "sempre focado em barrar o avanço da tuberculose", destacou Lúcia Dias, técnica do Agravo de Tuberculose do órgão federal. Foram 1.372 casos notificados em 2011, em Mato Grosso, que figura em 9º lugar no cenário nacional. "Cuiabá é a 5ª colocada em incidência de tuberculose no território brasileiro. Mas esse quadro pode mudar, sim, e para bem melhor", disse.

Segundo o palestrante Douglas Miranda, do Ministério da Saúde, é preciso alinhar a contribuição prestada de cada órgão para que a tuberculose possa ser controlada efetivamente. Isso implica em maior visibilidade acerca das ações desempenhadas para estabelecer esse controle nos Estados e municípios. "A Atenção Básica é a porta de entrada do sistema de saúde. Também é importante estimular a construção de estratégias para melhoria do acesso das populações vulneráveis a prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose".

Foi ainda ressaltada a importância de continuidade do tratamento, pois a tendência é de que a doença assuma resistência se o paciente abandonar os medicamentos após a evasão dos sintomas de incômodo. "É quando o bacilo da tuberculose se robustece, e aí é preciso atacar com mais vigor essa doença, período que pode durar até dois anos".
Exposição na Unisc mostra a Tuberculose por meio de jogos


Fonte: Unisc


Com o tema Tuberculose tem cura: SUS pra valer, foi realizada, no dia 22 de maio, uma exposição de jogos sobre tuberculose no Centro de Convivências (CC) da Unisc. O trabalho teve caráter interativo e ocorreu por meio de jogos que incentivam o tratamento, a prevenção e a cura da Tuberculose.

A exposição, que ocorreu durante todo o dia, foi constituída por dois jogos de percurso, nos quais o jogador percorria um caminho trilhado no chão e descobria o tratamento e as causas da doença. Jogos de memória, álbuns e mapa também integraram a exposição.

O trabalho foi ministrado por Neusa Heinzelmann e Maria Terezinha Dias, do Comitê Metropolitano de Tuberculose, localizado em Porto Alegre. "O objetivo foi levar a exposição para o público conhecer e, se possível, multiplicar o trabalho", revelou a coordenadora do Comitê, Neusa Heinzelmann. Ela explicou, ainda, que Santa Cruz do Sul é um dos 15 municípios do Rio Grande do Sul que possui alta incidência da doença. "Por isso viemos para Santa Cruz. A região mais atingida é a do centro".

A iniciativa da exposição foi do Projeto PET-Saúde Vigilância da Unisc e da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul.

MORTALIDADE EM QUEDA
Na 65ª Assembléia Mundial de Saúde, Brasil apresenta ações contra doenças negligenciadas.


Fonte: Ministério da Saúde

Jarbas Barbosa ressaltou a queda dos casos de tuberculose, a redução da mortalidade e as iniciativas do governo brasileiro para controlar a doença

O trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde no combate às doenças negligenciadas e os avanços do Brasil na área de vigilância, foram o destaque da apresentação realizada pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, na 65ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, na Suíça. Ele falou na conferência que faz parte de encontro paralelo realizado pela UNITAID, organização internacional que tem como objetivo aumentar o acesso da população aos medicamentos para HIV/aids, tuberculose e malária.

Durante a palestra, o secretário apresentou alguns dados sobre a incidência da tuberculose no país, destacando queda nas taxas de incidência e mortalidade da doença desde a década de 90. Jarbas Barbosa explicou que a eliminação e controle das doenças negligenciadas são tratadas como prioridade pelo Ministério da Saúde. “Quase 20% dos casos de tuberculose são atendidos nos programas sociais e de transferência de renda. A iniciativa contribuiu para a redução de 16% do número de casos e 23,4% de mortes relacionadas à doença nos últimos 10 anos”, observou.

O secretário enfatizou os esforços que o governo brasileiro vem adotando para a eliminação das doenças negligenciadas e o controle da tuberculose. Ele explicou que estas ações integram o programa Brasil Sem Miséria, iniciativa do Governo Federal para eliminar a pobreza extrema no país. “Acreditamos que esta integração promove uma oportunidade sinérgica de atingir os grupos mais pobres em nosso país”, afirmou.

O secretário aproveitou para comunicar que o Brasil está muito perto de alcançar a eliminação de duas doenças negligenciadas: a filariose, que tem na cidade de Recife (PE) a principal área de incidência, e a oncocercose, registrada entre a população Yanomami.

Por fim, Jarbas Barbosa disse que Brasil está ampliando os esforços nacionais em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, diagnósticos laboratoriais, vacinas e estratégias para enfrentar algumas doenças desafiadoras, como a leishmaniose visceral. “Como parte desse esforço, o país está comprometido em garantir a produção do benzonidazol para atender aos pacientes da doença de chagas na América Latina”, concluiu.

terça-feira, 22 de maio de 2012

FMS de Teresina/PI e Ministério da Saúde discutem ações para melhorar o controle da Tuberculose

Fonte: 45 Graus

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), João Rodrigues, esteve reunido, na manhã desta terça-feira (22), com representantes do Ministério da Saúde para tratar do controle da tuberculose em Teresina. Técnicos do Ministério da Saúde farão visita técnica ao Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (LACEN) e Laboratório Raul Bacelar para detectar possíveis problemas nos exames que diagnosticam a doença.

Entre os aspectos apontados na reunião está a integração da atenção básica com o tratamento da tuberculose, uma vez que Teresina tem um dos maiores índices de cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) do Brasil e o controle do agravo pode ser facilitado pelas equipes que estão diretamente em contato com o paciente, além do tratamento da doença, que deve ser realizado em seis meses, de maneira contínua e acompanhada pelas equipes da ESF.

Para o presidente da FMS, João Rodrigues, é importante que seja realizado um levantamento acerca das principais dificuldades encontradas para que, a partir disso, a Fundação possa solucionar problemas pontuais.

"O controle da tuberculose, que é uma doença crônica, também é uma prioridade da FMS, pois, com a cobertura de mais de 95% do Programa Saúde da Família, é um fator positivo que vai nos ajudar a controlar a doença", explica João Rodrigues.

Video do Fundo Global mostra trabalho de divulgação de informações sobre Tuberculose em favelas do Rio de Janeiro.

Feira de Santana: Programa de Tuberculose amplia atendimentos


Fonte: Prefeitura de Feira de Santana

O Programa Municipal de Controle de Tuberculose, disponibilizado no Centro de Saúde Especializado (CSE) Dr. Leone Coelho Leda, tornou-se referência secundária e passou a acompanhar também pacientes com tuberculose multirresistente. Antes, quando funcionava apenas como referência primária, os portadores da doença que apresentavam resistência ao tratamento inicial eram encaminhados para o Hospital Otávio Mangabeira, em Salvador.

Para a coordenadora do Programa de Controle de Tuberculose, Gilca Lessa Miranda, a mudança de referência é um grande avanço para Feira de Santana. “Apenas quatro municípios baianos foram contemplados pelo Ministério da Saúde (MS) – Feira, Itabuna, Juazeiro e Barreiras. A descentralização do serviço vai garantir mais comodidade aos pacientes, pois agora não terão a necessidade de se deslocarem até Salvador. Isso representa um grande avanço para o município e revela que o programa está bem estruturado”, considera.

Segundo Gilca Lessa, o tratamento especializado para os pacientes multirresistentes requer a realização de consultas e exames laboratoriais com mais frequência. “Como são pacientes que apresentaram dificuldades na adesão ao primeiro tratamento, tendo-o abandonado por duas vezes ou mais, eles precisam de atenção especial, pois estão mais debilitados. Nossa equipe foi treinada pelo MS e está apta a prestar o atendimento a este público”, salienta.

No pavilhão do CSE onde funciona o programa, uma sala está sendo estruturada para atender a nova demanda. “Já recebemos remessas da medicação direcionada a estes pacientes, que foram enviadas diretamente pelo MS e estamos estruturando a sala, visando uma melhor organização e acolhimento dos usuários”, destaca. O transporte para conduzir os pacientes multirresistentes até Salvador era disponibilizado gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde.

A tuberculose é causada pela bactéria conhecida como bacilo de Koch (BK), responsável por causar infecção no pulmão e outros órgãos. A transmissão da doença ocorre quando o doente tosse, fala ou espirra, espalhando no ar micro gotas com micro-organismo, que podem chegar ao pulmão de uma pessoa saudável. Se o tratamento, que tem duração de seis meses, for seguido de maneira correta, o paciente tem 100% de chance de cura.

Tratamento da tuberculose multirresistente gera dilemas sociais e bioéticos

Doença atinge, principalmente, pacientes que criaram resistência por abandonos anteriores aos remédios ou os tomam de forma irregular


A Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu seus países-membros, em 2011, sobre a necessidade de se intensificar esforços na identificação e no tratamento de pessoas com tuberculose multirresistente a terapias convencionais – Multi-Drug Resistant Tuberculosis (MDR-TB) – contingente que poderá chegar a 2 milhões em todo o mundo, nos próximos três anos. Além dos problemas epidemiológicos, tal desafio em saúde pública embute dilemas de ordem social e bioética.

Do ponto de vista social, a doença acomete minorias vulneráveis. “O maior risco de adoecer de tuberculose é ser HIV positivo; fazer parte de populações institucionalizadas, em especial, as privadas de liberdade; e usar drogas lícitas e ilícitas”, explica Vera Galesi, coordenadora do Programa de Tuberculose da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP). “Além da desnutrição, usuários de drogas, como o crack, costumam habitar locais com más condições de higiene e de ventilação, ou estão em situação de rua, o que favorece doenças infectocontagiosas”, diz Mauro Aranha, psiquiatra e vice-presidente do Cremesp.

Existem diversas causas que levam a tratamentos realizados de forma irregular ou ao abandono do tratamento, culminando em tuberculose multirresistente. Problemas so-ciais; falta de expectativa na vida em grupos vulneráveis; preconceito por parte de equipes mal preparadas; dificuldades tanto de acolhimento e vínculo (com a equipe de saúde) quanto de adesão; sensação de que já “está curado” e que não precisa tomar os remédios pelo período determinado; e drogadição. “A tuberculose multirresistente atinge, principalmente, pacientes que acabaram criando resistência por abandonos anteriores aos remédios ou os tomam de forma irregular”, diz Silvia Mateus, pneumologista e diretora 1ª tesoureira do Cremesp. Sob a ótica da Bioética, discute-se o tratamento e a internação compulsórios dessas pessoas para curar e, consequentemente, conter a propagação da doença. Apesar de recorrente entre os especialistas, o tema gera controvérsias.

Recurso raro 

Antes de se ponderar pela internação compulsória, existem algumas medidas a serem cogitadas. “Pode ser solução para alguns casos, porém, quando forem esgotados todos os recursos e removidos todos os obstáculos para que o tratamento aconteça”, argumenta Vera.

O tratamento supervisionado todos os dias, por profissional treinado, é a estratégia adotada internacionalmente para curar os doentes. “Ou o paciente vai ao serviço ou o serviço vai ao seu domicílio”, conta Vera. Como motivação para o tratamento, há o fornecimento de vale-transporte e de café da manhã. Em algumas situações, como a de pacientes que moram nas ruas, há três hospitais de longa permanência, onde o doente é atendido durante todo o tratamento.

Ainda assim, há pessoas refratárias ao tratamento. Apesar de pouco comum, a situação na qual o paciente se recusa a se tratar e convive com crianças corresponde àquelas em que pode restar ao médico adotar medidas extremas, como internar contra a vontade do doente.

Vera lembra que como a tuberculose é uma doença que se transmite pelo ar, o direito de um acaba onde começa o do outro. “Se levarmos em conta que o tratamento inicial cura e que a medicação é gratuita – não estando à venda nas farmácias justamente para diminuir o risco de resistência –, a melhor alternativa é tratar e curar no primeiro tratamento”, complementa Silvia Mateus.

Diferenças culturais

O debate referente ao tratamento e internação compulsórias em tuberculose multirresistente não é linear entre os países. Os Estados Unidos, por exemplo, adotam a estratégia. “Apesar da valoração da autodeterminação, há um pragmatismo diante do fato concreto do risco da transmissão”, reflete Vera. Ela explica que, na década de 90, aquele país viveu uma epidemia da doença que causou mortes entre os profissionais de saúde e do sistema prisional, que devem ter contribuído para o reforço da conduta.

No Brasil, um dos temores de quem se coloca de forma contrária a essa modalidade de internação é de que ela incentive a judicialização e até a criminalização de pacientes.

Outro risco, segundo Vera, é optar-se por esta medida como solução para as deficiências do SUS, abrindo mão de etapas importantes durante o processo de convencimento do paciente a aderir ao tratamento, que envolvem acolhimento, conquista da sua confiança e escuta.

Em uma análise Bioética mais profunda, alguns poderiam argumentar que, pensando no bem comum, bastaria afastar o doente do convívio da sociedade, sem forçá-lo a tomar remédios que não deseja, respeitando sua escolha.

Para Mauro Aranha, também membro da Câmara Técnica de Bioética do Cremesp, “os direitos humanos estão em conflito. Há o indivíduo capaz de avaliação e decisão racionais, com direito a exercer sua autonomia, mas que pode arriscar outros, dependendo do entorno social. Só a análise por juiz de direito, caso a caso, orientado por profissionais de saúde e assistentes sociais, irá estimar se prevalece o direito individual ou do coletivo, quanto à segurança de sua saúde”.

Alguns números sobre tuberculose

  • Cerca de 75 mil casos são descobertos por ano no Brasil. O país está entre os 22 países com maior “carga” da doença – quantidade de pacientes em números absolutos, parâmetro que depende do tamanho da população;  
  • Na mensuração por taxas (coeficiente de incidência), o Brasil fica em 115° lugar no ranking mundial, com 39 casos por 100 mil habitantes;
  • Entre os que fizeram o teste de sensibilidade, foram diagnosticados 611 casos de tuberculose mul¬tir¬resistente em 2010;
  • Em números absolutos, o Estado de São Paulo agrega o maior número descoberto por ano: 18 mil. Em 2011, foram identificados 146 paulistas com  multirresistência. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Padilha apresenta sucesso do Saúde Não Tem Preço à OMS

Programa que distribui medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes desde 2011 já beneficiou 10 milhões de brasileiros.


Fonte: Portal da Saúde

No primeiro dia da 65ª Assembleia Mundial de Saúde, na sede da Organização Mundial de Saúde (OMS), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o sucesso do programa Saúde Não Tem Preço em seu discurso. A gratuidade dos medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes nas farmácias populares foi apresentada aos representantes dos estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das principais ações de combate às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. “Em nosso país, 72% dos óbitos decorrem dessas enfermidades. Com o apoio e liderança da OMS, temos que sair daqui com consenso sobre metas e indicadores para monitorar os avanços nas ações a serem adotadas ao enfrentamento deste grande desafio”, afirmou Padilha.

Leia a íntegra do discurso do ministro.

Padilha ressaltou que, por meio do Saúde Não Tem Preço, mais de 10 milhões de pessoas receberam esses medicamentos em ampla rede de mais de 20 mil farmácias privadas e públicas, desde fevereiro de 2011. O acesso ao tratamento cresceu 229% entre hipertensos e 172% para diabéticos neste período. Pela primeira vez, interrompeu-se a tendência de crescimento das internações por diabetes e hipertensão. “Como passo subsequente, foi incluída no Saúde Não Tem Preço a distribuição gratuita de medicamentos para asma, fundamental no tratamento de doenças pulmonares crônicas”, acrescentou o ministro. A asma também está entre as doenças crônicas não transmissíveis, foco de ações estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano passado, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”. A inclusão dos medicamentos faz parte da Ação Brasil Carinhoso, lançado pela Presidenta Dilma Rousseff na última semana.

A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos para asma tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. No ano passado, de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças nesta faixa etária. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número chegue a quadruplicar.

Academias da Saúde - Além do Saúde Não Tem Preço, o ministro citou outras ações do ministério que fazem parte do Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis do Brasil, em parceria com diferentes setores do Governo e da sociedade civil. O plano estabeleceu objetivos e metas para reduzir a mortalidade prematura por estas doenças e seus principais fatores de risco.

Padilha falou da ampliação da prevenção e assistência ao tratamento oncológico. “O programa de combate ao câncer de mama e de colo de útero tem melhorado a qualidade e o acesso aos exames de mamografia e tratamentos de radio e quimioterapia”, destacou. O ministro brasileiro também mencionou também as Academias da Saúde, que têm promovido atividade física orientada aos mais pobres, de forma integrada com a atenção primária de saúde.

Atualmente, há 155 academias em funcionamento, em 96 cidades. Outras duas mil academias estão em construção. A meta é implantar quatro mil unidades até 2014. Citou ainda os avanços nas leis de controle do tabaco alcançados em 2011: aumento de tributos, estabelecido de preço mínimo de venda, proibição de uso em recinto fechado e da propaganda fora do local de venda.

Negligenciadas- As doenças transmissíveis não ficaram de fora do discurso do ministro. “O novo compromisso global com as doenças crônicas não transmissíveis não pode competir com o desafio de garantirmos que as doenças transmissíveis relacionadas com a pobreza sejam controladas e eliminadas”, afirmou. E citou o esforço do Ministério da Saúde brasileiro para integrar as ações de diagnóstico e tratamento da tuberculose, da hanseníase e de outras doenças negligenciadas, no esforço de eliminar a pobreza extrema, que é uma das prioridades do governo da presidenta Dilma Rousseff. Essa integração foi um dos fatores que ajudaram o País a reduzir, em uma década, em 16% o número de casos de tuberculose, e, em 23,4%, os óbitos pela doença.

O ministro destacou ainda a produção e distribuição internacional do Benzonidazol, usado no tratamento da doença de Chagas. O Brasil é o único produtor mundial do medicamento desde 2008, quando o laboratório público Lafepe adquiriu o estoque de matéria-prima da Roche, que parou de fabricar o medicamento em âmbito mundial. Por fim, Padilha enfatizou a necessidade dos países membros da OMS a promoverem iniciativas inovadores, como a “Estratégia Global e Plano de Ação Sobre Saúde Pública”, Inovação e Propriedade Intelectual”, e, ainda, aproveitou para ressaltar a importância da RIO+20,  Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Brasil em junho próximo. “Esse será um momento crucial para reforçar a importância do tema da saúde nos aspectos de desenvolvimento econômico, social, e ambiental”, afirmou.

Manual de Intervenções Ambientais para o Controle da Tuberculose nas Prisões está disponível na web

Em linguagem simples, manual apresenta soluções de melhoria para preservação da saúde daqueles que frequentam o ambiente prisional.

Fonte: PNCT

Ambientes superpopulosos, mal ventilados e com iluminação solar limitada – característicos das prisões, cadeias públicas e delegacias de polícia – são particularmente favoráveis à disseminação de doenças respiratórias, especialmente a tuberculose. No Brasil são cerca de 500 mil pessoas privadas de liberdade (PPL) vivendo em más condições de encarceramento.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN – dados 2011 – Sujeitos a alteração), os casos de tuberculose entre a população privada de liberdade representam 6,8% dos casos da doença notificados, embora correspondam a somente 0,2% da população do país. A probabilidade de uma pessoa privada de liberdade contrair a doença é 27 vezes maior que a população geral.

A partir desse panorama, surgiu a necessidade de se ampliar as ações de controle da Tuberculose nas unidades prisionais, complementando estratégias já adotadas - como medidas de prevenção, identificação, e tratamento dos casos - que apesar de prioritárias, têm eficácia limitada quando não associadas a boas condições de ventilação e luminosidade.

Em linguagem acessível, o Manual de Intervenções Ambientais para o Controle da Tuberculose nas Prisões propõe, a partir de exemplos reais, intervenções simples e de baixo custo para a melhoria das condições de ventilação e iluminação das prisões, sem comprometer os imperativos de segurança. A partir de plantas de prisões, antigas e recentes, de diferentes regiões do país, são identificados aspectos negativos e positivos e apresentadas propostas específicas de intervenções para melhorar as condições relacionadas à ventilação e à iluminação.

Elaborado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ), em parceria com o Projeto Fundo Global, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça/DEPEN, o manual contou com a contribuição de todos os possíveis atores envolvidos no processo de planejamento, implementação e fiscalização dessas intervenções, por meio de participação em oficinas regionais.

Para fazer o download do manual clique aqui

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Saúde é tema de Especial do Canal Belém deste sábado, 19

Fonte: Prefeitura de Belém

O Canal Belém deste sábado, 19, tem uma edição especial. A jornalista Andréa Cunha apresenta o programa direto do Palácio Antônio Lemos, sede do governo do município. O programa terá a Saúde como tema central e como convidado especial o prefeito de Belém, Duciomar Costa. Serão mostradas reportagens com os programas e projetos desenvolvidos na atual gestão.

Entre os projetos estão o de saúde do idoso, de combate ao tabagismo e tuberculose.

O canal Belém também vai falar da parceria entre a Prefeitura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - Dnit - para acelerar ainda mais as obras do BRT Belém.

O programa vai ao ar todos os sábados às 8h45 da manhã, na RBA TV.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

RN mantém controle da Tuberculose

Fonte: No Minuto

A Secretária Interina de Estado da Saúde Pública Dorinha Burlamaqui recebeu, na manhã desta quinta-feira (17), o Coordenador do Programa Nacional de Combate a Tuberculose, Draurio Barreira. A reunião teve como objetivo reforçar as ações que o Estado vem adotando para o controle da doença. Estiveram presentes a Secretária de Saúde de Natal, Maria do Perpétuo Socorro Nogueira, a Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Juliana Araújo, a Chefe do Programa Estadual de Tuberculose, Marta Santos, entre outros técnicos da SESAP.

Em 2011 o Estado do Rio Grande do Norte notificou 1270 casos de tuberculose e 53 óbitos, tendo uma taxa de incidência de 33,7/100 mil habitantes. No Brasil, essa taxa de incidência chega a 37,99/100 mil habitantes. Para o Ministério da Saúde, a situação do Rio Grande do Norte é relativamente confortável. 

“O RN não possui um índice de incidência grave, porém podemos melhorar em relação às taxas de cura, a oferta laboratorial e aos testes relacionados ao HIV. Observamos alguns avanços e ficamos satisfeitos com as ações”, disse Barreira.

A população de maior risco de ser acometida por essa doença são os idosos, profissionais de saúde, pessoas HIV (+), pessoas que residem em aglomerados ou em situação de rua, população privada (presídios). 

Para a Secretária de Saúde, o monitoramento das ações de vigilância é importante para manter o controle. “São em momentos como esse que devemos provocar a soma dos trabalhos dos três entes federativos, União, Estado e Municípios”, falou Dorinha Burlamaqui.

TUBERCULOSE
É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “Bacilo de Koch” e a transmissão ocorre através do ar, pela tosse.

É importante salientar que a tuberculose é uma doença tratável e curável, através de medicamentos padronizados pelo Ministério da Saúde, fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde. O tratamento dura em torno de 6 meses e não deve ser interrompido.

PERFIL DO PACIENTE – No Brasil, a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 aos 49 anos. Quanto à escolaridade, 62,5% dos casos tem até oito anos de estudo. A incidência entre os homens (cerca de 50 casos por 100 mil habitantes) é o dobro do que é observado entre as mulheres. No entanto, a tuberculose afeta todos os segmentos da sociedade, independentemente de renda ou da escolaridade.
Teresina: Agentes Comunitários de Saúde participam de capacitação sobre tuberculose e hanseníase

Fonte: Prefeitura de Teresina

Desenvolver o monitoramento e a qualidade das ações de prevenção e controle dos agravos da Hanseníase e Tuberculose. Este é o intuito da capacitação realizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina, com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município. O curso teve início nesta segunda-feira (14) e segue até o dia 1º de junho, das 14h às 18h, no Centro de Formação Odilon Nunes.

Os 1.460 Agentes Comunitários participam da formação em 15 turmas diferentes e estão aprendendo como se deve proceder no primeiro contato com pacientes que apresentem sintomas das doenças.

Francisco Formiga, enfermeiro da Gerência de Epidemiologia da FMS, afirma que ainda existe preconceito da população quando se fala em hanseníase e a iniciativa de oferecer capacitações para profissionais da saúde é um grande avanço no tratamento do agravo.

“Os agentes são a porta de entrada no acolhimento do paciente na rede de saúde de Teresina e cabe a eles tirar dúvidas sobre as doenças e, principalmente, colaborar para acabar com o preconceito contra os pacientes com hanseníase”, explica.

O enfermeiro ainda esclarece que tanto a tuberculose quanto a hanseníase são doenças que podem ser tratadas e curáveis. A tuberculose é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões e o seu tratamento dura, em média seis meses.

Já a hanseníase, é uma doença infecciosa, crônica, que tem como sintomas manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade.

“Para diagnosticar a hanseníase, o procedimento é simples, basta a análise clínica e somente em alguns casos, é necessário exame laboratorial. O tratamento dura de seis a 12 meses e, quando feito de maneira ininterrupta, leva à cura do paciente” , destaca Francisco Formiga.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vem aí o V Encontro Nacional de Tuberculose

PNCT

De 31 de maio a 02 de junho, Brasília sediará o V Encontro Nacional de Tuberculose e o II Fórum de Parceria Brasileira contra a Tuberculose. O evento reunirá ativistas, especialistas, profissionais de saúde e gestores em debates, conferências e mesas redondas que abordarão diversos aspectos relacionados à doença e ao seu controle, da epidemiologia ao controle social, além de trabalhos científicos e experiências bem sucedidas. Entre eles, aspectos clínicos, inovações tecnológicas, novas abordagens terapêuticas e medidas profiláticas.

O encontro é organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil).

Para acessar a programação do evento clique aqui.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Curso de Extensão - Ouvidoria em Saúde continua com inscrições abertas


O curso de extensão Ouvidoria em Saúde começa no próximo dia 29.
Promovido pela Ouvidoria Geral do Estado (OGE), junto à Secretaria de
Estado de Saúde (SES) e o Canal Minas Saúde, o curso é gratuito e a
distância. As inscrições ainda podem ser feitas clicando aqui.

Curso de Extensão - Ouvidoria em Saúde

A proposta do curso é contribuir para qualificar o atendimento e o
trabalho realizado pelos profissionais envolvidos com as demandas de
ouvidoria e, ainda, disponibilizar aos gestores municipais e
interessados conhecimentos multidisciplinares para desenvolverem um
trabalho de qualidade na gestão da Ouvidoria.

Administrado pelo Canal Minas Saúde, o curso terá carga horária de 80
horas e será transmitido aos participantes na modalidade à distância,
na plataforma Moodle, utilizando a integração de multimídia entre TV e
Web. A metodologia é baseada na construção do conhecimento e
aprimoramento técnico, partindo da interação entre alunos, tutores, e
equipe de apoio tecnológico.

Podem se inscrever os gestores municipais e os profissionais indicados
dos municípios, das áreas da Ouvidoria e da SES (nível central e
GRS/SRS). Ao consolidar a sua inscrição o participante receberá em seu
e-mail informações sobre acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e
o horário das aulas.

Mais informações também podem ser obtidas no Núcleo de Educação a
Distância: (31)3235-5931 / 3235-5932 ou
nead@canalminassaude.com.brEste

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Demora no diagnóstico facilita disseminação da tuberculose
Pacientes com tuberculose demoram cerca de 15 dias para ir a um serviço de saúde. A exposição do doente neste intervalo, entre a percepção dos sintomas e a busca pelo atendimento, pode facilitar a disseminação da doença. “Quando a tuberculose é diagnosticada, o paciente recebe medicações que diminuem a possibilidade de contaminação de outras pessoas”, destaca a enfermeira Aline Beraldo.
Sob a orientação da professora Tereza Cristina Scatena Villa, Aline realizou o estudo Tempo de busca do primeiro serviço de saúde e o diagnóstico da tuberculose relacionado ao doente, realizado entre 2010 e 2012, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

Diagnóstico tardio da doença aumenta as chances de contaminação
O trabalho insere-se no projeto multicêntrico “Retardo no Diagnóstico de Tuberculose: análise das causas em diversas regiões do Brasil”, que faz parte do Grupo de Estudos Epidemiológico Operacional em Tuberculose (GEOTB), liderados pela professora Tereza e pelo professor Antônio Ruffino Netto, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O grupo produz pesquisas de avaliação de serviços de saúde que fazem acompanhamento da doença e ajuda a desenvolver políticas para controle da tuberculose no país.
Questionário
Aline submeteu 94 pacientes com tuberculose a um questionário. O formulário, criado em conjunto com o GEOTB, levantava dados sociodemográficos, hábitos de saúde, frequência com que os pacientes iam ao médico antes do diagnóstico da doença, se já haviam visto alguma campanha sobre o assunto, se a tuberculose foi detectada na primeira ida ao atendimento de saúde e, principalmente, quanto tempo demoraram para procurar atendimento desde que perceberam que estavam doentes. Uma parte deste questionário averiguava se os profissionais de saúde fizeram perguntas a respeito das pessoas que estiveram no convívio do doente, ou se submeteram-nas a exames, ainda que essas pessoas não apresentassem sintomas.
Além disso, verificou-se dados epidemiológicos do site TBWeb, que faz parte do Centro de Vigilância Epidemiológica Professor “Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O sistema, restrito a profissionais da saúde, faz um controle de pacientes com tuberculose. A pesquisadora também recolheu informações referentes à doença em prontuários, para determinar qual tipo de tuberculose o paciente tinha, exames que havia realizado e se existia alguma doença coexistente.
Os pacientes avaliados fizeram seus diagnósticos em Unidades de Atenção Básica e Saúde da Família (UAB), Serviços Especializados (SE), como hospitais, e Serviços de Pronto Atendimento (SPA). Os dados apontaram que somente 25% dos entrevistados levaram até 7 dias para se consultar, chegando a casos em que o paciente levou 30, 60 ou até 1.095 dias, como foi relatado por um paciente.
Para diminuir a demora em reconhecer a tuberculose, a enfermeira sugere campanhas de saúde para esclarecer a população. Os sintomas clássicos da tuberculose, como tosse, emagrecimento, dores nas costas, febre não muito alta e secreção podem confundir tanto profissionais da saúde quanto portadores da doença. Durante as campanhas sazonais de esclarecimento, o número de diagnósticos cresce, porém, diminui assim que as campanhas saem do ar. Aline sugere melhorar a capacitação de profissionais para detectar os casos suspeitos nas unidades de atendimento e nas comunidades e reforça “É importante que haja a identificação dos casos precocemente com o intuito de interromper a cadeia de transmissão”.
Imagem: Cecilia Bastos/Jornal da USP
Mais informações: email li_aab@yahoo.com.br com Aline Beraldo

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Lançamento da Frente Parlamentar de Luta Contra a Tuberculose

Nesta terça-feira, 8 de maio, foi lançada no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar de Luta Contra a Tuberculose, com presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do deputado Antonio Brito, das deputadas Janete Pietá, Benedita da Silva, Cida Borghetti e Rosinha da Adefal, do coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draurio Barreira e do representante do movimento social em Tuberculose, Carlos Basília.

A constituição da Frente Parlamentar era uma reivindicação antiga de ativistas e gestores da saúde pública e se materializou a partir da iniciativa do Deputado Antônio Brito, membro da Comissão de Seguridade Social e Família, com o objetivo de acompanhar a política nacional de controle da tuberculose, buscando, de forma contínua, aperfeiçoar a legislação relacionada à saúde, assistência social e outras políticas vinculadas, a partir das comissões temáticas nas duas Casas do Congresso Nacional.

Entre os trabalhos a serem desenvolvidos, destacam-se o acompanhamento da elaboração e execução orçamentária para ampliar os investimentos nos programas governamentais, bem como buscar novas formas de financiamento das atividades das Organizações não Governamentais, por meio de emendas, subsídios sociais e projetos de lei.

Durante a cerimônia o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (SVS/MS), Draurio Barreira, agradeceu à comissão que, liderada pelo deputado Antônio Brito, trabalhou a articulação política dentro do congresso nacional colhendo mais de 220 assinaturas para a constituição da Frente. Lembrou que o Brasil ainda faz parte da lista dos 22 países que juntos reúnem 82% dos casos de tuberculose no mundo, e ressaltou que a criação da frente representa importante passo para o movimento social e para o governo brasileiro na luta contra a tuberculose.

O representante do movimento social, Carlos Basília, disse haver grande expectativa do movimento social com relação à Frente parlamentar. "A maior estratégia de combate à Tuberculose é vontade política. Um país que ocupa o 6º lugar em economia não pode compor a lista dos 22 países com maior número de casos de tuberculose", pontuou.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Notícias Ceará

Em  Reunião Ordinária realizada no  último dia 02 de maio, o Comite Metropolitano de Fortaleza aprovou e passará a ser Comitê Estadual de Controle da Tuberculose. Em sua próxima reunião, será revisado o Regimento Interno, os novos representantes do comitê e o plano de trabalho anual- 2012.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Frente Parlamentar é instalada e um importante passo foi dado rumo ao Controle da Tuberculose

Prezados(as),

No dia 08 de maio, terça-feira, em Brasília, foi formalmente instalada a Frente Parlamentar Suprapartidária de Tuberculose, no Congresso Nacional; resultado direto da articulação de ativistas e gestores da saúde pública, com o objetivo de tirar a tuberculose do anonimato e fomentar ações que contribuam para a redução do seu impacto junto a sociedade brasileira.

Para registro de memória, retransmitimos a foto e o link da Audiência Pública da Tuberculose, realizada em 27/mar/2012, na Câmara dos Deputados, quando essa proposta começou a se concretizar.


Assista ao vídeo da Audiência Pública em sua íntegra:
http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/webcamara/arquivos/recentes/videoArquivo?codSessao=00020362#videoTitulo


Autor: Roberto Pereira