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Afranio Kritski e Denise Arakaki |
De acordo com a Estratégia pelo Fim da Tuberculose (TB) proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2015, a pesquisa deve fazer parte dos planos nacionais que estão sendo elaborados pelos países e tem por objetivo apoiar o desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias, além de avaliar as ações implementadas para o alcance das metas.
Para alcançar a eliminação da TB como um problema de saúde pública até 2030 (chegar a uma incidência de menos de 10 casos por 100 mil habitantes), a Estratégia divide as ações que devem ser adotadas pelos países em três pilares: 1) Prevenção e cuidado integrados centrados no paciente; 2) Políticas públicas arrojadas e sistemas de suporte e proteção social; 3) Intensificação da pesquisa e inovação.
Pensando no fortalecimento do pilar 3, Afranio Kritski, presidente da Rede-TB, e a coordenadora do PNCT, Denise Arakaki, promoveram um encontro na sede do programa para discutir as possibilidades de maior interação entre pesquisadores de diferentes áreas do saber, o PNCT e os programas estaduais e municipais de controle da TB.
Durante a reunião, foram discutidas a Agenda Nacional de Pesquisa elaborada em 2015, sob a coordenação da Rede TB, PNCT-SVS-MS e Fiocruz (Kristki et al, Rev Soc Bras Med Trop. 2016 Feb;49(1):135-45), e as novas recomendações da OMS, listadas durante o último encontro do STAG-TB (Strategic Technical Advisory Group – TB – Comitê Técnico Assessor Estratégico para TB), ocorrido em 13 de junho de 2016.

“Com a incorporação do conceito de pesquisa nas ações programáticas, teremos mais ferramentas para responder aos desafios que vivenciamos no dia a dia do controle da tuberculose no Brasil. Identificaremos as especificidades das populações vulneráveis e pensaremos, juntos, em soluções para algumas fragilidades, como o abandono e as transferências”, destaca Denise Arakaki, coordenadora do PNCT.