sexta-feira, 20 de julho de 2018

Programa Nacional de Controle da Tuberculose realiza Encontro Nacional de Coordenadores de Tuberculose


A Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose realizou, no  dia 12 de julho, reunião com todos os 27 coordenadores estaduais e de 5 capitais com maior número de casos de tuberculose no País. Durante a reunião foram apresentadas as principais mudanças que farão parte do novo Manual de Recomendações do Programa de Controle da Tuberculose que será publicado e distribuído no segundo semestre de 2018.

No encontro também foi apresentado o protocolo de transferências nacionais e internacionais de pessoas em tratamento. O documento estabelece fluxos para a continuidade do tratamento da pessoa com tuberculose em outros locais. Além disso, o protocolo da Vigilância da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) foi apresentado e discutido com todos os coordenadores presentes ao evento. No protocolo constam todos os processos para implantação da vigilância da ILTB nos diversos locais, bem como os detalhes do sistema de informação que será utilizado para registro dos casos em tratamento da infecção. 





quinta-feira, 19 de julho de 2018

Nota Informativa Conjunta nº 01/2018 entre a CGPNCT/DEVIT/SVS/MS e a CGIAE/DANTPS/SVS/MS – Informa sobre a Vigilância do Óbito com menção da TB nas causas de morte


Foi publicado essa semana a Nota Informativa Conjunta nº 01/2018 entre a CGPNCT/DEVIT/SVS/MS e a CGIAE/DANTPS/SVS/MS, que tem como objetivo sensibilizar e fortalecer a parceria com os técnicos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e as equipes de Vigilância do Óbito nos estados e municípios sobre a vigilância do óbito com menção da TB.

Na nota consta as atividades conjuntas entre os setores, além de reforçar a qualificação das causas de morte no SIM, após investigação, e que esses procedimentos serão realizados com fins estritamente epidemiológicos.

Em caso de dúvidas, entrar em contato no e-mail: tuberculose@saude.gov.br

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Panorama da tuberculose no Brasil: Diagnóstico situacional a partir de indicadores epidemiológicos e operacionais

O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) divulga o terceiro número do Panorama da Tuberculose no Brasil com o tema “Diagnóstico situacional a partir de indicadores epidemiológicos e operacionais”. A tuberculose ainda se configura como problema de saúde pública no Brasil. Em 2016, no país, foram registrados 69.509 casos novos, e, em 2015, 4.610 mortes atribuídas à doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 20ª posição na lista de países de alta carga de tuberculose e a 19ª na lista de alta carga de coinfecção TB-HIV.

Em junho de 2017, o Ministério da Saúde, por meio do PNCT, lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil. Construído a partir da discussão com gestores de programas de tuberculose, sociedade civil e academia, o plano tem por meta a redução do coeficiente de incidência de tuberculose para menos de 10 casos por 100 mil habitantes até 2035 e a redução do coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil habitantes até o mesmo ano.

O terceiro número do “Panorama da Tuberculose no Brasil”, oferece aos trabalhadores da saúde, à academia e à sociedade civil um conjunto de indicadores da doença que auxiliam no diagnóstico situacional das Unidades Federadas, Distrito Federal e capitais brasileiras. 

O conhecimento desses indicadores é imprescindível para a construção do planejamento de atividades dos Programas de Controle da Tuberculose. 

A publicação está disponível neste link:

Nota: Os dados apresentados no panorama são referentes às bases de dados consolidadas das 26 Unidades Federadas e o Distrito Federal em maio de 2017.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Fórum de Tuberculose RJ elege nova coordenação colegiada


Às vésperas da celebração dos 15 anos de fundação, o Fórum de Tuberculose RJ elege sua nova coordenação colegiada e formaliza sua nova configuração.

Em assembleia geral realizada em 05 de julho de 2018 na sede da Federação de Bandeirantes do Brasil (FBB), as instituições membro do Fórum Estadual de Luta Contra a Tuberculose RJ aprovaram o seu novo formato de organização, representação e participação, e elegeram as entidades que, à partir de agora, passam a compor o Grupo Gestor responsável pelas diretrizes, representação política e ações de Advocacy, Comunicação e Mobilização Social do Fórum.

Entidades eleitas e suas respectivas linhas de ação:

1- Advocacy:
• Pela Vidda Niterói - Inácio Queiróz; e
• Cedus - Roberto Pereira

2- Organização e Logística:
• Observatório TB - Carlos Basilia; e
• FBB - Cazu Barros

3- Comunicação e Mobilização Social:
Observatório TB - Carlos Basilia; e
• CEDAPS - Juliana Reiche

4 - Comunitária:
• Centro Social Fusão - Ana Leila;
• AMAC - Sheila Fortunato;
• Grupo Articulação SPA - Sônia Regina Gonçalves

5- Fóruns e Redes:
• Cruz Vermelha Brasileira; Mônica M.B.Dinis;
• CEDAPS - Wanda L.B.Guimarães; e
• Rede Jovem Rio + Leonardo A. Almeida

6- Gestores e Academia:
• Programa de Controle da Tuberculose - SES/SMS/RJ - Maíra Guazzi;
• Programa de Controle da Tuberculose - Itaboraí - Maria José F.P; e
• Programa de Controle da Tuberculose - Mesquita, Vânia Ramos

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Rede de pesquisa em tuberculose do BRICS visa acelerar a pesquisa e a inovação por meio da colaboração entre os países

      Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde



O Departamento Nacional de Saúde da África do Sul sediou, na última semana, o terceiro Encontro da Rede de Pesquisas em Tuberculose do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo. A reunião reforça a integração entre os países para acelerar a pesquisa e inovação em tuberculose (TB) através dos mecanismos de cooperação do BRICS. Essa reunião também serviu de preparatória para a próxima reunião dos Ministros de Saúde do BRICS (julho de 2018 em Joanesburgo) e para a Reunião de Alto Nível das Nações Unidas (setembro de 2018 em Nova Iorque).

A Rede de Pesquisas em Tuberculose do BRICS tem como pano de fundo a relevância da doença: em 2016, foram estimados 10,4 milhões de novos casos de TB em todo o mundo, sendo o BRICS responsável por 40% do total de casos e de mortes, além de 50% dos casos globais de TB multirresistente.

Considerando o ônus da tuberculose nos países do BRICS e a capacidade de pesquisa nesses cinco países, a Rede foi criada para desenvolver pesquisas robustas sobre novas ferramentas, diagnósticos, vacinas e medicamentos e para acelerar o melhor uso de produtos novos e existentes.  

“A Rede é um esforço para integrar os Ministérios da Saúde do BRICS e cientistas para abordar os problemas da TB no BRICS e para levantar recursos para encontrar soluções locais”, diz a professora Glenda Gray, presidente e CEO do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul (SAMRC). Segundo Matteo Zignol, da Organização Mundial da Saúde (OMS), “precisamos garantir que todos os necessitados tenham acesso às ferramentas existentes e que novos mecanismos de financiamento sejam criados para acelerar o desenvolvimento de diagnósticos, terapias e vacinas”.

A delegação brasileira, representada por gestores e pesquisadores, apoia plenamente as atividades da Rede de Pesquisa em TB do BRICS. “Os países do BRICS têm muitas ações no combate à tuberculose e essa rede viabilizará atividades conjuntas de pesquisa e desenvolvimento em áreas que se sobrepõem”, afirmam Wanessa Tenório e Kleydson Andrade, do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil.

Rede de Pesquisa sobre TB no BRICS
A Rede de Pesquisa em TB do BRICS foi lançada em setembro de 2017, no Rio de Janeiro, como resultado do Plano de Cooperação de TB do BRICS aprovado na 6ª Reunião de Ministros da Saúde em Nova Delhi, 2016. A Rede é apoiada pelos Chefes de Estado do BRICS, conforme acordado na Declaração de Xiamen de 2017. Seus principais objetivos incluem a identificação de pesquisa científica, desenvolvimento e inovação, promovendo o desenvolvimento de novas ferramentas preventivas, diagnósticos e tratamento efetivos, seguros e acessíveis para todas as formas de TB, além da realização de estudos sobre TB em vários países. 

RESOLUÇÃO N° 03 CNPCP – TB EM PRESÍDIOS

A Coordenação de Saúde Prisional da Coordenação-Geral de Promoção da Cidadania da Diretoria de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (COS/CGPC/DIRPP/DEPEN) em parceria com a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle de Tuberculose  da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGPNCT/SVS/MS) e o Departamento de IST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (DIAHV/SVS/MS) apresentaram ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) uma proposta de alteração da Resolução Nº 2, de 29 de outubro 2015, que versa sobre orientações para a interrupção da transmissão do HIV, das hepatites virais, da tuberculose e outras enfermidades entre as pessoas privadas de liberdade, no intuito de adequá-la às recomendações nacionais vigentes do Ministério da Saúde, evitando possíveis orientações divergentes.
Considerando a relevância epidemiológica dos agravos, particularmente no sistema prisional, tratados na Resolução Nº 2, o CNPCP acatou a solicitação de revisão desta e publicou no Diário Oficial da União a Resolução Nº 3, de 7 de junho de 2018, que trata das recomendações atuais do Ministério da Saúde para a prevenção da transmissão e o controle dos agravos citados no sistema prisional, dentre eles a tuberculose.
Assim, espera-se que os responsáveis pelos assuntos penitenciários e de saúde nos Estados e no Distrito Federal promovam a adequação de suas normas penitenciárias, em conformidade com as recomendações nacionais do Ministério da Saúde tratadas na referida Resolução.


terça-feira, 3 de julho de 2018

Ministério da Saúde divulga Nota Informativa sobre tratamento da infecção latente da tuberculose em pessoas vivendo com HIV



O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais e o Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis – Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, publicam a Nota Informativa Nº 11/2018-DIAHV/SVS/MS que informa sobre as recomendações para tratamento da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV (PVHIV).

A Nota traz a nova recomendação para tratamento de ILTB em PVHIV com contagem de linfócitos T-CD4+ igual ou menor que 350 células/mm3 independentemente do exame de prova tuberculínica (PT), com objetivo de diminuir a coinfecção TB-HIV e otimizar a prevenção da tuberculose ativa nas PVHIV.

Destaca, ainda, a notificação dos casos que iniciarão o tratamento para ILTB no Sistema de Informação para Notificação das Pessoas em Tratamento para ILTB (IL-TB).