terça-feira, 31 de março de 2015

Maranhão celebra o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose com nova campanha

Do Comitê de Tuberculose do Maranhão

No dia 25 de março, a Secretaria de Saúde do Maranhão lançou a campanha "Respire Aliviado. Tuberculose tem cura!" que contou com banner’s, camisas, faixas e outros materiais informativos.

Realizado no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão - LACEN, o evento discutiu questões de vulnerabilidade social e novas estratégias para vencerem o desafio no controle da tuberculose no estado de forma intersetotrial. Um tema atual, super importante e alinhado com as estratégias nacionais e globais de luta contra a doença, compondo o segundo pilar da nova estrategia global pós-2015.

Participaram da mesa de abertura, o coordenador do DSEI Alexandre Cantuaria; o Secretário Adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Arnaldo Muniz Garcia; a Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Léa Márcia; e a Superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Teresinha Lobo.

O lançamento da campanha contou com mais de 70 participantes dos mais diversos setores: Conselhos de Enfermagem, Farmácia e Medicina; Conselho Estadual e Municipal de Saúde; Profissionais de Saúde das Unidades de Saúde do município de São Luís; Coordenação de Atenção Básica e PMCT dos municípios de São Luís, Paço do Lumiar e Arame; Coordenação Estadual de PSE, DST/Aids, Educação em Saúde entre outros. Esta vasta e variada participação teve como objetivo fortalecer assim as parcerias e sensibilizar os diferentes públicos sobre os desafios impostos pela vulnerabilidade social  no controle da  tuberculose no estado.

Um dos pontos altos do evento foi o depoimento de um paciente que encontrava-se em situação extrema de vulnerabilidade quando diagnosticado. Ele era traficante de drogas e ficou preso durante nove anos. Foi diagnosticado já em liberdade e devido ao acolhimento, vinculo e relação de confiança que teve com os profissionais de saúde que o atenderam,  aderiu ao grupo de Tratamento Diretamente Observado (TDO) do Hospital Presidente Vargas e ainda conseguiu voltar ao trabalho durante o tratamento, o que permitiu a inclusão social deste cidadão. Hoje encontra-se curado e no convívio em sociedade.

O evento foi amplamente divulgado nos meios tradicionais de comunicação como televisão, rádio e jornais de pequena e grande circulação e, também, nas redes sociais.




segunda-feira, 30 de março de 2015

Gravataí marca gol de placa contra a tuberculose

De Gravataí

O Programa Municipal de Controle da Tuberculose de Gravataí, com o apoio da Prefeitura, por intermédio das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e de Esporte e Lazer (Smel), e da Câmara de Vereadores, realizou neste sábado (28), no Ginásio Aldeião, o primeiro ‘Gol de Placa: Vencendo a luta contra a Tuberculose’.

O evento, que teve como objetivo promover, através do esporte, uma mobilização entre o executivo, legislativo e apoiadores da luta pelo controle da doença, alertando sobre a problemática da tuberculose no município de Gravataí. A atividade contou com a participação de três times. 

O primeiro, formado pelos secretários do governo municipal; já o segundo, contava com vereadores e funcionários da Câmara de Vereadores e um terceiro time, que era escalado pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose,  com o apoio da Associação dos Usuários do Centro de Atenção Psicossocial – ASSUSCAPS. 

Segundo o secretário da Saúde, Jones Martins, o evento possuía um caráter de alerta e prevenção contra a Tuberculose. “Primamos pela saúde através de políticas voltadas à prevenção, e esta atividade teve como  objetivo conscientizar a população quanto à importância do combate e consequente redução dos índices de infecções e óbitos decorrentes da tuberculose",  ressaltou Jones.

O secretário de Esporte e Lazer, Luciano Oliveira, agradeceu a oportunidade de colaborar em mais uma causa pela saúde da sociedade. “Essas parcerias são muito importantes para que se possa ampliar a estratégia de prevenção que buscamos e nós estaremos sempre à disposição para auxiliar e trabalhar em equipe pelo bem da população gravataiense”.

O presidente da Câmara de Vereadores, Juarez Souza, também colocou a instituição à disposição para os eventos em prol da promoção da saúde e se engajou na luta pelo controle da tuberculose. 

O comprometimento de todas as áreas do Governo Municipal, para além da saúde, é essencial para termos êxito nas ações de controle da tuberculose, aliadas as parcerias com toda a comunidade e associações, como é o caso da ASSUSCAPS (associação parceira de todas as atividades promovidas pelo PMCT).

 A vitória na quadra foi do time do PMCT, mas quem ganhou mesmo foi a mobilização em prol do controle da tuberculose.




























quinta-feira, 26 de março de 2015

Congresso Nacional realiza Sessão Solene em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose

Nesta segunda-feira, 23, o Congresso Nacional realizou Sessão Solene em Alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose. Com auditório cheio, o evento foi conduzido pela deputada Erika Kokay, membro da Frente Parlamentar contra a Tuberculose e também presidente da Frente Parlamentar da Aids, e contou com a participação do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, parlamentares, profissionais de saúde, gestores, representantes da sociedade civil e da Academia e parceiros intersetoriais.

Além do ministro e da deputada, compuseram a mesa da solenidade: o secretário executivo da Parceria Brasileira de luta contra a Tuberculose, Carlos Basília; o presidente da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), Joaquin Molina; e a subsecretária de saúde do município do Rio de Janeiro, Betina Durovni.

Na abertura da sessão, a deputada leu comunicado conjunto de dois parlamentares da Frente Global de Tuberculose, o presidente da frente parlamentar de tuberculose do Reino Unido, Nick Herbert e o presidente da Frente Parlamentar de luta contra a tuberculose no Brasil, o deputado Antônio Brito – que não pode estar presente na solenidade em razão de agenda junto ao governador do seu estado.

Na carta, os parlamentares alertam para esta doença que ainda é um problema de saúde global, ceifando a vida de milhões de pessoas todos os anos. Dentro deste contexto, explicitam que a tuberculose não é um problema a ser resolvido apenas pelo setor saúde e destacam que o papel do congresso pode ser crucial.

Após a leitura da carta, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, divulgou os dados mais recentes sobre a tuberculose no país, bem como as principais ações do Ministério da Saúde que tem contribuído para que os índices da doença permanecessem em queda - como é o caso da oferta gratuita dos medicamentos e da descentralização do tratamento para a Atenção Básica.

Em 2014, a incidência de tuberculose no Brasil foi de 33,5 casos por 100 mil habitantes, contra 43,4/100 mil em 2004. A taxa de mortalidade de 2013 foi de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes, abaixo dos 2,9 óbitos por 100 mil habitantes registrados em 2003. Ou seja, nos últimos 10 anos, o Brasil reduziu em 22,8% a incidência de casos novos de tuberculose e em 20,7% a taxa de mortalidade.

São mais vulneráveis à doença as populações indígenas, os privados de liberdade, a população em situação de rua, além das pessoas vivendo com o HIV. De acordo com o ministro, isso acontece em razão da dificuldade de acesso destas pessoas aos serviços de saúde e às condições específicas de vida. 

Além de priorizar estas populações, o ministro destacou os determinantes sociais da tuberculose:

“O sucesso da resposta do país e os desafios que ainda precisamos enfrentar só terão êxito se tivermos a capacidade de constituir uma ampla aliança em torno de ações concretas de vários setores, não apenas os gestores e trabalhadores da saúde, mas também de atores de outras áreas da sociedade que se associam no enfrentamento da tuberculose”, avaliou o ministro.

Hospital faz um alerta para o combate à tuberculose


"A tuberculose ainda é  motivo de preocupação para os baianos". A  afirmação é da  coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose (PCT-BA) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Rosângela Palheta. A Bahia ocupa o 3º lugar no ranking de casos da doença, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Dados preliminares da secretaria dão conta de que houve uma pequena queda nos registros entre 2013 e 2014. Há dois anos, cerca de 4.900 casos foram contabilizados, comparados a  4.781 do ano passado. Mas a coordenadora faz um alerta.

"Embora  números apontem  uma redução, os dados de 2014 não foram consolidados", informa. Segundo ela, mais de 300 mortes foram registradas devido à doença no último ano,  conforme relatórios parciais.

O médico infectologista Eduardo Martins Netto afirma que a tuberculose pulmonar é a mais comum e acomete 70% dos casos. "O contágio se dá pela tosse. Uma pessoa infectada pode contaminar até 15 ou 20 indivíduos que estejam ao  redor", diz.

Ele explica que, ao tossir, partículas contaminadas ficam suspensas no ar e podem ser aspiradas. Além da tosse, a perda de peso, febre e secreção amarelada também são sintomas que requerem atenção.

"O tratamento dura seis meses e é efetivo para a maioria dos pacientes. Contudo, como ele apresenta rápida melhora dos sintomas no início do processo, há uma taxa de abandono significativa", afirma.
Segundo o médico, a taxa aceitável de desistência, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 5%. O Brasil atinge, atualmente, cerca de 15%. Na Bahia, segundo Rosângela Palheta,   é de 7%.

Martins afirma que a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) não é totalmente eficaz no combate à doença em adultos. O tratamento é feito à base de antibióticos.

Há cinco anos, a bancária Rafaela Braga, 26 anos, sofreu com a doença. "Tinha tosse insistente. Durante uma crise, tossi sangue e logo busquei um médico. Concluí os seis meses de tratamento e não apresentei nenhuma recaída", conta.

A Sesab afirma que os estoques da vacina - comumente aplicada em recém-nascidos -  estão em nível satisfatório e não há risco de faltar na capital nem no interior do estado.  

HEOM

Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose - celebrado na data de terça, 24 -, o Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) programou  várias atividades relacionadas ao tema.

A programação inclui palestras que  visam mostrar a situação radiológica em pacientes com tuberculose e pesquisas sobre o abandono de tratamento.

O evento será realizado na área externa da unidade, das 7h30 às 13h30. Integrantes do Comitê Baiano para o Controle da Tuberculose e diversas equipes do hospital, de universidades e do Distrito Sanitário da Liberdade são esperados.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Beneficiários do Bolsa Família têm maior probabilidade de curar da tuberculose

Estudo da UnB aponta que quem recebe a transferência de renda tem 7% mais probabilidade de melhorar da doença

Do MDS

Brasília, 19 – Combater a pobreza também é investir na saúde da população. Este é o resultado da pesquisa inédita da mestranda em epidemiologia das doenças infecciosas e parasitárias da Universidade de Brasília (UnB), Ana Wieczorek Torrens.

A dissertação de mestrado "Efetividade do Programa Bolsa Família na cura da tuberculose" comparou um grupo formado por pessoas diagnosticadas com a doença e beneficiárias do Bolsa Família com outro composto de beneficiários incluídos no programa após o encerramento do tratamento. “A proporção de cura entre os beneficiários do Bolsa Família foi 86%, 5,4 pontos percentuais acima do grupo não exposto ao benefício durante o tratamento. Isso representa uma efetividade de 7% do programa na cura da doença”, destacou Ana, que trabalha como fisioterapeuta epidemiologista no Ministério da Saúde.“Essa melhoria é estatisticamente significativa”, explicou a pesquisadora. 

Segundo a mestranda, a nova estratégia de controle da tuberculose recomenda a proteção social para os pacientes com tuberculose. O estudo é o primeiro achado da efetividade da transferência de renda condicionada na cura da doença. “A tuberculose é uma doença relacionada à pobreza, os casos se concentram em populações mais vulneráveis. E a transferência de renda condicionada se torna uma possibilidade para melhorar a adesão ao tratamento”, explicou.

O estudo utilizou o cruzamento de dados entre o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e a folha de pagamento do Bolsa Família da Caixa Econômica Federal, durante o ano de 2010. 

Segundo o Ministério da Saúde, a tuberculose é sério problema da saúde pública no Brasil. São notificados aproximadamente 70 mil novos casos a cada ano e 4,6 mil pessoas morrem em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Nos últimos 17 anos, a doença apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.

Informações sobre os programas do MDS:
0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa


quinta-feira, 5 de março de 2015

Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde: inscrições abertas


Estão abertas, até o dia 20 de março, as inscrições para o curso de especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde. Ao todo estão disponíveis 600 vagas para todo o Brasil. O objetivo desta formação é apoiar a política de constituição de redes, com uma proposta de formação de concepção sistêmica focada na compreensão do processo de construção das redes em suas diferentes dimensões. A ênfase é no planejamento e gestão, especialmente nas dimensões de diagnóstico e desenho de estratégias de intervenção, organização da atenção e sua gestão, com a utilização, em especial, de mecanismos de coordenação assistencial. As inscrições devem ser feitas no site da Educação a Distância da ENSP. 

O público-alvo desta especialização são profissionais de nível superior que atuem como gestores ou técnicos nas três esferas de gestão do SUS; técnicos dos Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), em especial aqueles que participam das Comissões Intergestoras Regionais (CIR) e de suas câmaras técnicas. Também podem participar técnicos/gestores que atuem nas secretarias municipais e estaduais de saúde, assim como em organizações que atuam em parceria com estas, nas áreas de constituição da regionalização e das redes de atenção, planejamento, regulação e gestão de sistemas e serviço. 

O curso está aberto ainda para profissionais que atuam em qualquer área da administração pública que acompanhem a implantação das redes, na coordenação da atenção primária e de outros dispositivos da rede de atenção e/ou exercem funções de planejamento e gestão de sistemas e serviços; de regulação e/ou de vigilância em saúde; profissionais recém-egressos dos cursos de graduação da área da saúde, com interesse específico no campo da saúde coletiva; profissionais recém-egressos dos programas de residência e/ou de especializações em saúde pública, saúde coletiva, saúde da família, gestão de sistemas e serviços, epidemiologia e áreas afins; e docentes nas áreas de saúde coletiva, gestão de sistemas e serviços de saúde e áreas correlatas.

A formação tem carga horária de 432 horas, realizadas a distância e 72 horas presenciais e conta com 3 (três) encontros presenciais, que serão realizadas em Brasília, Recife e Rio de Janeiro. Seu início está previsto para junho de 2015, quando deverá ser realizado o primeiro encontro presencial, um em cada capital já citada. 

As inscrições podem ser feitas aqui: http://www.ead.fiocruz.br/_downloads/edital1886v29.pdf