quinta-feira, 7 de junho de 2018

SVS promove curso sobre manejo da TB resistente

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde


O Brasil, por ser uma referência no tratamento da tuberculose (TB), especialmente para os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),  realizou, entre os dias 04 e 05 de junho,  um curso sobre manejo da TB resistente voltado à profissionais saúde brasileiros e estrangeiros. Entre os países que participaram do evento estavam Moçambique, Guiné Equatorial e Angola, que têm altos índices de tuberculose e de tuberculose resistente. O evento foi realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio da Coordenação Geral  do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (SVS/CGPNCT).

A participação dos profissionais africanos ocorreu por meio da cooperação da Rede de Investigação e Desenvolvimento em Tuberculose (RIDES-TB) da CPLP. Durante o evento, os profissionais estrangeiros tiveram a oportunidade de trocar experiências e práticas com os participantes e palestrantes brasileiros, reciclar o conhecimento e  acumular conhecimento para por em prática o que aprenderam durante o encontro. A proposta do curso foi, também, formar multiplicadores que poderão passar os aprendizados adquiridos aqui sobre o tema, aos seus pares, quando retornarem para seus países.

Apesar do Brasil não ser prioritário para TB resistente para Organização Mundial de Saúde, ele é um dos poucos países do mundo que faz vigilância da resistência na sua rotina. Além disso, o Brasil possui um sistema eletrônico que faz a gestão dos casos e dos medicamentos, e disponibiliza de uma rede de médicos validadores que avaliam caso a caso na definição dos melhores esquemas terapêuticos. 

O tratamento da TB resistente varia de 18 a 24 meses e inclui medicamentos injetáveis, o que constitui um desafio para os pacientes e para os serviços de saúde.