terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Encontro Nacional de Coordenadores Estaduais discute diretrizes de controle da tuberculose na perspectiva da Estratégia Pelo Fim da Tuberculose proposta pela OMS


Nos dias 7 e 8 de dezembro de 2016, foi realizada, em Brasília, a Reunião de Coordenadores dos Programas Estaduais de Controle. O encontro, realizado anualmente, teve como objetivo divulgar as ações realizadas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), bem como as perspectivas para o ano de 2017, tendo como foco a Estratégia Pelo Fim da Tuberculose, proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para os próximos anos. Além disso, a reunião foi um momento de troca de experiências entre as Unidades Federadas, onde os coordenadores puderam expor suas fortalezas e fragilidades na gestão dos programas de controle da tuberculose.

A abertura do evento contou com a presença da coordenadora do PNCT, Denise Arakaki, e do Tuberculosis National Officer Consultant da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), Fabio Moherdaui.

Entre os temas discutidos pelos técnicos do PNCT estão: a situação epidemiológica da tuberculose no Brasil, a situação dos medicamentos para o tratamento da tuberculose, ações de controle da tuberculose na população privada de liberdade, o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, a tuberculose resistente, vigilância do óbito por tuberculose e a vigilância da Infecção latente por tuberculose (ILTB).

No primeiro dia, o evento contou com a participação do coordenador adjunto do Departamento IST, Aids e Hepatites Virais, João Paulo Toledo, que fez uma apresentação sobre:  a coinfecção TB-HIV no Brasil: situação atual e perspectivas. Davllyn Santos Oliveira dos Anjos, da Coordenação Geral de Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica, falou sobre o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), juntamente com a técnica do PNCT, Patricia Bartholomay, que apresentou estudos sobre a descentralização do atendimento da tuberculose para a atenção básica e como os programas de tuberculose podem utilizar o PMAQ como uma ferramenta de gestão.

No segundo dia do evento, tivemos a participação do professor da Universidade de Brasilia, Mauro Sanchez, que discorreu sobre o tema: proteção social e tuberculose: panorama das pesquisas no Brasil.

Por fim, ao encerrar o evento, a coordenadora do PNCT, Denise Arakaki, apresentou mensagens chaves para os coordenadores estaduais, com o objetivo de auxiliá-los no processo de organização das suas ações.


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