segunda-feira, 21 de maio de 2012


Manual de Intervenções Ambientais para o Controle da Tuberculose nas Prisões está disponível na web

Em linguagem simples, manual apresenta soluções de melhoria para preservação da saúde daqueles que frequentam o ambiente prisional.

Fonte: PNCT

Ambientes superpopulosos, mal ventilados e com iluminação solar limitada – característicos das prisões, cadeias públicas e delegacias de polícia – são particularmente favoráveis à disseminação de doenças respiratórias, especialmente a tuberculose. No Brasil são cerca de 500 mil pessoas privadas de liberdade (PPL) vivendo em más condições de encarceramento.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN – dados 2011 – Sujeitos a alteração), os casos de tuberculose entre a população privada de liberdade representam 6,8% dos casos da doença notificados, embora correspondam a somente 0,2% da população do país. A probabilidade de uma pessoa privada de liberdade contrair a doença é 27 vezes maior que a população geral.

A partir desse panorama, surgiu a necessidade de se ampliar as ações de controle da Tuberculose nas unidades prisionais, complementando estratégias já adotadas - como medidas de prevenção, identificação, e tratamento dos casos - que apesar de prioritárias, têm eficácia limitada quando não associadas a boas condições de ventilação e luminosidade.

Em linguagem acessível, o Manual de Intervenções Ambientais para o Controle da Tuberculose nas Prisões propõe, a partir de exemplos reais, intervenções simples e de baixo custo para a melhoria das condições de ventilação e iluminação das prisões, sem comprometer os imperativos de segurança. A partir de plantas de prisões, antigas e recentes, de diferentes regiões do país, são identificados aspectos negativos e positivos e apresentadas propostas específicas de intervenções para melhorar as condições relacionadas à ventilação e à iluminação.

Elaborado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ), em parceria com o Projeto Fundo Global, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça/DEPEN, o manual contou com a contribuição de todos os possíveis atores envolvidos no processo de planejamento, implementação e fiscalização dessas intervenções, por meio de participação em oficinas regionais.

Para fazer o download do manual clique aqui