quinta-feira, 17 de maio de 2012

RN mantém controle da Tuberculose

Fonte: No Minuto

A Secretária Interina de Estado da Saúde Pública Dorinha Burlamaqui recebeu, na manhã desta quinta-feira (17), o Coordenador do Programa Nacional de Combate a Tuberculose, Draurio Barreira. A reunião teve como objetivo reforçar as ações que o Estado vem adotando para o controle da doença. Estiveram presentes a Secretária de Saúde de Natal, Maria do Perpétuo Socorro Nogueira, a Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Juliana Araújo, a Chefe do Programa Estadual de Tuberculose, Marta Santos, entre outros técnicos da SESAP.

Em 2011 o Estado do Rio Grande do Norte notificou 1270 casos de tuberculose e 53 óbitos, tendo uma taxa de incidência de 33,7/100 mil habitantes. No Brasil, essa taxa de incidência chega a 37,99/100 mil habitantes. Para o Ministério da Saúde, a situação do Rio Grande do Norte é relativamente confortável. 

“O RN não possui um índice de incidência grave, porém podemos melhorar em relação às taxas de cura, a oferta laboratorial e aos testes relacionados ao HIV. Observamos alguns avanços e ficamos satisfeitos com as ações”, disse Barreira.

A população de maior risco de ser acometida por essa doença são os idosos, profissionais de saúde, pessoas HIV (+), pessoas que residem em aglomerados ou em situação de rua, população privada (presídios). 

Para a Secretária de Saúde, o monitoramento das ações de vigilância é importante para manter o controle. “São em momentos como esse que devemos provocar a soma dos trabalhos dos três entes federativos, União, Estado e Municípios”, falou Dorinha Burlamaqui.

TUBERCULOSE
É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “Bacilo de Koch” e a transmissão ocorre através do ar, pela tosse.

É importante salientar que a tuberculose é uma doença tratável e curável, através de medicamentos padronizados pelo Ministério da Saúde, fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde. O tratamento dura em torno de 6 meses e não deve ser interrompido.

PERFIL DO PACIENTE – No Brasil, a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 aos 49 anos. Quanto à escolaridade, 62,5% dos casos tem até oito anos de estudo. A incidência entre os homens (cerca de 50 casos por 100 mil habitantes) é o dobro do que é observado entre as mulheres. No entanto, a tuberculose afeta todos os segmentos da sociedade, independentemente de renda ou da escolaridade.