sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ministério da Saúde coloca em consulta pública texto do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose


O Ministério da Saúde abre consulta pública para reunir contribuições de gestores públicos, coordenadores de programa, representantes da sociedade civil e demais interessados na elaboração do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose que tem como período de vigência 2016-2020.

A minuta do plano ficará disponível para sugestões até o dia 05 de março de 2017. As sugestões de aprimoramento do plano deverão ser por meio do endereço eletrônico: http://www.saude.gov.br/consultapublica

O plano pretende servir de subsídio para o planejamento das ações que permitam a melhoria dos indicadores de tuberculose nos municípios brasileiros. Nesse documento constam objetivos e estratégias que podem ajudar no momento de definição e priorização das ações de controle da doença.
"O plano pelo fim da Tuberculose é um instrumento construído em conjunto com os parceiros chave e com ele queremos dar maior transparência às políticas públicas, aumentar a participação social e melhorar os serviços públicos que estão à disposição da pessoa com tuberculose", afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Denise Arakaki.

Observação: Esclarecemos que a minuta do plano é uma versão preliminar aberta a modificações e dessa forma a mesma não passou pela correção ortográfica e não  está diagramada.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Parceria SP-UK para desenvolver teste molecular de diagnóstico da tuberculose

*Fonte: Labnetwork

O Governo do Estado lançou um desafio para organizações com experiência na fabricação de produtos ou prestação de serviços de diagnósticos de doenças infecciosas: participar do desenvolvimento de um novo teste molecular de diagnóstico da tuberculose, fabricado no Brasil, com a participação do Instituto Adolfo Lutz.

A tarefa proposta pelo Governo do Estado e anunciada nesta segunda-feira (20) no Palácio dos Bandeirantes, para uma platéia composta por representantes de institutos de pesquisas, faz parte do projeto SP-UK “São Paulo – Open Innovation in Health” (São Paulo-Reino Unido – Inovação Aberta em Saúde), desenvolvido em conjunto pelo Governo do Estado com a Embaixada do Reino Unido.

O projeto, inédito no país, disponibiliza recursos financeiros de 308,071 mil libras esterlinas, aproximadamente R$ 1,8 milhão, com contrapartida de R$ 900 mil por parte do Governo do Estado, para estimular a pesquisa científica em torno de produtos e serviços em benefício da saúde pública.

Para Ary Plonsky, presidente da Fundação Paulo Vanzolini, a participação do Estado no estímulo à pesquisa científica é fundamental. “O fato é que estamos tratando de saúde pública, então, a Secretaria de Estado da Saúde e seus institutos de pesquisa são essenciais para prover os serviços e desenvolver novas soluções”, explicou Plonsky.

Ele também falou sobre o acordo de cooperação entre o Governo do Estado e o governo inglês. “A sigla do acordo entre os dois governos é SP-UK, SP de São Paulo e UK de Reino Unido. (Hoje) demos um passo adicional em direção a esta parceria que já existe. Ainda há um engajamento enorme na execução do projeto. Todos estão envolvidos”, completou.

Como participar

As organizações interessadas em participar vão contar com o apoio do Instituto Adolfo Lutz, referência no Estado no diagnóstico da tuberculose, que vai disponibilizar laboratórios e a experiência dos profissionais do Núcleo de Tuberculose e Micobacteriose (NTM).

As inscrições devem ser feitas mediante preenchimento de proposta de pesquisa, em inglês e português, por meio de um formulário que se encontra disponível aqui.

O produto a ser desenvolvido deve ser capaz de identificar em uma única etapa o diagnóstico da tuberculose e o padrão de resistência dos antibióticos ao diagnóstico do bacilo detectado. A fabricação do teste de diagnóstico deve ser feita no Brasil, com o acompanhamento de todas as etapas de desenvolvimento pelo Instituto Adolfo Lutz, incluindo as medidas de aprovação e incorporação do produto junto aos órgãos reguladores.

O secretário de Estado da Saúde, David Uip, falou da importância do projeto para o estímulo ao desenvolvimento do produto no Brasil: “O teste disponível no mercado é importado. Com a fabricação no país, estimulada por esse projeto, será possível garantir maior agilidade no diagnóstico e, consequentemente, brevidade no início do tratamento”.

Cada organização ou grupo de empresas e institutos deve apresentar apenas uma única proposta. As etapas do projeto prevem o desenvolvimento de um protótipo que, se atender aos critérios exigidos, será submetido à aprovação das autoridades competentes. As propostas serão analisadas por uma comissão técnica do Instituto Adolfo Lutz.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Curso Hanseníase na Atenção Básica está com inscrições abertas

*Fonte: UNA-SUS

O curso Hanseníase na Atenção Básica, oferecido pela Secretaria Executiva da UNA-SUS, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), tem como objetivo preparar os profissionais para atuarem no controle da transmissão da hanseníase e diminuir as incapacidades causadas pela doença.

Nesse contexto, o curso ressalta a importância do diagnóstico oportuno e do efetivo controle de contatos.

A estrutura do curso usa uma metodologia diversificada.  Além dos casos clínicos bastante utilizados nos cursos produzidos pela UNA-SUS, são oferecidas vídeo-aulas com explicações de especialistas sobre o tema, além de vídeos de apoio com dramatizações que tratam do tema da vídeo-aula. São também utilizados hipertextos, caixas de ajuda e glossário para que se possa aprofundar os conhecimentos de termos técnicos.

O curso é dividido em três unidades: vigilância; diagnóstico e acompanhamento da hanseníase na Atenção Básica. Os casos clínicos são transversais, abrangendo e integrando os aspectos de controle da doença.

Matrícula: 19/01 a 21/05/2017. Para se matricular, clique aqui.

Público-alvo: A oferta é voltada preferencialmente a profissionais de saúde atuantes da Atenção Básica, mas também é aberta aos demais interessados no tema.

 Carga horária: 45 horas

O certificado será emitido no formato de declaração de participação em curso de qualificação profissional, oferecido pelo Ministério da Saúde.