quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DOTS Comunitário - Agentes de prevenção à tuberculose


Por Carlos Basília (Via Facebook)

A convite do Instituto Vila Rosário, os ativistas de luta contra a tuberculose realizaram uma visita à sede do Instituto para conhecer o trabalho das agentes de prevenção à tuberculose.

Vila Rosário é o nome de uma pequena localidade no município de Duque de Caxias (talvez um bairro) situada à esquerda e à frente da confluência do Rio Sarapuí com a Avenida Presidente Kennedy (antiga estrada Rio-Petrópolis), considerado o sentido Rio-Petrópolis. A atuação do Instituto Vila Rosário, no entanto se faz sentir em uma área maior do que essa localidade, a ‘grande’ Vila Rosário, que engloba cerca de 30 localidades.

As localidade englobadas na Grande Vila Rosário são as seguintes (em ordem alfabética): Boa Esperança, das Graças, do Divino, Garibaldi, Jardim Glória, Nossa Senhora das Graças, Palácio Alvorada, Panorama, Pantanal, Pantanal/Vila ABC, Pantanal/Vila São José, Parque Alvorada, Parque do Carmo, Parque Comercial, Parque da Conquista, Parque Esperança, Parque Fluminense, Parque Fluminense/Glória, Parque Fluminense/Morro da Glória, Parque Fluminense/Muísa, Parque Fluminense/Panorama, Parque Fluminense/Paraíso, Parque Muísa, Parque Boa Esperança, Parque Suécia, Parque Vitória, São Bento, Vila Alzira, Vila Esperança, Vila Nova, Vila Rosário e Wona.

A ‘grande’ Vila Rosário está limitada pelos rios Iguaçu e Sarapui, Avenida Presidente Keneddy e o limite com o município de Belford Roxo. A região de atuação do Instituto compreende 339 ruas, com 42 mil habitantes. 

O trabalho do Instituto na área é coberta por 7 agentes comunitárias que, de casa em casa, fazem a busca ativa de casos de tuberculose. ‘Sintomáticos Respiratórios’ são encaminhado aos Posto de Saúde do Parque Fluminense para exame e os doentes de tuberculose são acompanhados pelas agentes até a alta, com cura.


Na foto: Dr.Claudio Costa Neto; Carlos Basilia; Dr.Germano Gerhardt Filho; Roberto Pereira e Dr.Alexandre Milagres junto com a coordenação e as agentes de saúde.

Para saber mais, veja o vídeo:



terça-feira, 27 de novembro de 2012

UNAIDS e Parceria Stop TB assinam acordo para reduzir mortes de pessoas com HIV e Tuberculose


Da ONU BR

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e a Parceria Stop TB  firmaram hoje (27) o acordo Para Atingir Zero Mortes de Tuberculose (TB) entre as Pessoas que Vivem com o HIV, que visa acelerar ações de resposta à TB e à AIDS. A iniciativa quer atingir em 2015 a meta de reduzir em 50% as mortes por TB em pessoas com o HIV.

As duas organizações estão desenvolvendo um plano de trabalho detalhado e assumiram o compromisso de colaborar para alcançar três objetivos dentro dos próximos três anos: aumentar o compromisso político e a mobilização de recursos para a TB/HIV, reforçar a capacidade de conhecimento e envolvimento de organizações da sociedade civil, das comunidades afetadas e o setor privado e ajudar mais países afetados a integrar os serviços de TB/HIV.

Em 2011, na Reunião de Alto Nível da ONU sobre a Aids, os Estados-Membros das Nações Unidas estabeleceram a meta de reduzir pela metade as mortes de TB / HIV em 2015, o que levaria a prevenção de 600 mil vidas. Três quartos dos óbitos por TB / HIV ocorrem  em apenas 10 países, Etiópia, Índia, Quênia, Moçambique, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabué. Intensificar os esforços nestes 10 países aceleraria significativamente o alcance da meta de 2015.

Pessoas que vivem com o HIV têm 20 a 30 vezes mais chances de desenvolver tuberculose ativa do que as pessoas sem a infecção. Estima-se que 8,7 milhões de pessoas ficaram doentes com tuberculose em todo o mundo em 2011, entre os quais mais de 1 milhão estavam vivendo com a AIDS. O alerta é grande para as mulheres grávidas, pois se a mãe é portadora do HIV e da tuberculose, o risco de morte é alto para a mãe e o filho e as possibilidades de transmissão do vírus para a criança superam o dobro. Em 2011, 430 mil das 1,7 milhão de mortes relacionadas à AIDS, 25% do total, foram causadas pelo HIV associado à TB.

“A TB com o HIV é uma combinação mortal. Nós podemos impedir que as pessoas morram dessa coinfecção, por meio da integração e simplificação dos serviços de HIV e tuberculose”, disse o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. “Os objetivos para 2015 são claros, reduzir as mortes de tuberculose em pessoas vivendo com AIDS em 50%”. Podemos fazer isso acontecer, mas só se os serviços forem fortalecidos nos países através de esforços combinados e conjuntos”, completou Sidibé.

Na semana passada, o UNAIDS ressaltou os avanços no combate, ao constatar uma redução de 13% dos óbitos associados à TB/HIV nos últimos dois anos. A diminuição deve-se ao maior número de pessoas com acesso à terapia antirretroviral, um aumento de 45% entre 2009 e 2011.


Seguridade Social como parte integrante do cuidar do paciente com tuberculose

O curso de aperfeiçoamento das ações de controle da tuberculose está sendo realizado em São Paulo com a parceria da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE) no período de agosto a dezembro de 2012, no prédio da Secretaria Estadual de Saúde.

Na semana de 19 a 23 de novembro foram abordadas várias questões relacionadas à assistência do paciente com tuberculose, com ênfase nas questões sociais, visando como instrumento vital nesse processo.

A capacitação foi ministrada por profissionais de diferentes esferas do governo e áreas de atuação como Saúde Mental, Assistência Social, Defensoria Publica e profissionais de Comunicação Social que abordaram as questões legais e o uso das políticas da Assistência Social no contexto da tuberculose.

Por Andréia Zamignani, Elaine Ferreira, Elaine Oliveira, Kelli Candido, Paulo Carvalho, Sandra Bonfim e Simone Maciel. (participantes do curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose)
 

Curso de Aperfeiçoamento em Tuberculose discute exigência dos direitos dos cidadãos

Em 23 de novembro, o grupo do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose recebeu a visita da Dra. Tatiana Belons, defensora pública do Estado de São Paulo, que relatou suas experiências na área de beneficios e concessões para as necessidades especiais da população.

O tema provocou debates em relação à deficiência destas informações aos profissionais de saúde que atuam como intermediários junto aos pacientes que comumente desconhecem as vias de acesso aos seus direitos. O grupo interagiu expondo suas dúvidas e experiências, explorando o amplo conhecimento da convidada, à qual respondeu com clareza a todas as questões formuladas.

De modo geral, o grupo concluiu que o tema abordado foi de essencial importância para o aperfeiçoamento das ações desenvolvidas nos ambientes de trabalho, e a palestrante abrilhantou pelo seu vasto conhecimento sobre o assunto e sua simplicidade.

Por: Claudia Prado, Silvana Bleinat, Paula Mendes, Joanna Ribas, Sandra Ervolino e Renan Ramos, participantes do curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose

Reta final do curso aborda temas sociais de luta contra a tuberculose

De 19 a 30 de novembro, acontece em São Paulo, o penúltimo módulo do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose, com o objetivo de ampliar os conhecimentos e empoderamento das informações para a aplicação em atividades de controle e vigilância da tuberculose. O curso é uma parceria entre o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado com a Faculdade de Saúde Pública da USP.
 
Este módulo aborda questões referentes aos direitos humanos, advocacy, saúde mental, determinantes sociais da saúde, comunicãção em saúde e mobilização social. No total, serão capacitados 44 profissionais de saúde de áreas técnicas e administrativas de diversos municipios do estado. 
 
Segundo os participantes os assuntos abordados neste módulo são temas que geralmente são pouco trabalhados e que com essa visão será possível implementar ações inovadoras. Os técnicos acreditam que a partir do ano que vem haverá impacto nas ações de controle pois terão uma visão diferenciada e maior propriedade para tal.

Por: Rosângela Silva, Cirene Silva, Eunice Silva, Ricardo Barbosa, Heriston Garcia, Rita Carvalho, Silvana Figueiredo, Cláudia Preto e Neusa Sakiyama (para o Curso de Aperfeiçoamento em Gestão das Ações de Controle da Tuberculose)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ativistas protestam na Conferência da União Internacional Contra a Tuberculose e a Doença Pulmonar em Kuala Lumpur



Nesta quarta-feira, 14, cerca de 100 ativistas protestaram em Kuala Lumpur, durante o segundo dia da 43º Conferencia Mundial da União Internacional Contra a Tuberculose e a Doença Pulmonar. Eles exigiam metas mais ambiciosas para o controle da tuberculose, financiamento para cumprir estes objetivos e pediam a abolição de termos padrão como "faltoso" e "suspeito" pois acreditam que estes termos podem influenciar negativamente as atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde e da comunidade afetada pela doença.

Segundo Blessina Kumar, vice-presidente da coordenação da Parceria Stop TB, esta conferência é o único lugar onde é possível reunir representantes de todo o mundo que atuam no âmbito da tuberculose. "Se fosse para passar sem qualquer visibilidade ativista significativa, nosso apelo por ações permaneceria apenas em palavras. Este ano, nós queríamos que a nossa presença causasse um maior impacto", destacou.

Para ela, a urgência desta luta está de algum modo ausente. "Como ativistas, estamos dispostos a fazer qualquer coisa para garantir que a luta contra a tuberculose esteja na linha de frente dos governos, financiadores e responsáveis pela definição das metas globais para a doença".

Alguns manifestantes carregavam cartazes pedindo "ZERO mortes por tuberculose", "Mais verbas para a TB", ou "Nada para nós sem nós". Outros cartazes carregavam as mensagens "50% não vai cortá-la" e "Sem sangue em nossas mãos" (uma referencia à meta de reduzir as mortes de tuberculose em 50% na era pós-2015 que ainda deixaria 600 mil pessoas morrendo por ano).

William Mbewe, um músico e ativista da Zâmbia, explicou que sua participação na marcha se deve ao fato de ter tido tuberculose. "Eu sofria de tuberculose. Ao longo dos anos muitos amigos meus faleceram por causa do estigma. Então eu decidi seguir em frente e, como uma figura pública, falar sobre esse sofrimento, na esperança de que muitas outras pessoas saiam da escuridão. "

Para ver as fotos da manifestação acesse: http://www.flickr.com/photos/stoptb/sets/72157632006782744/show/ 



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Comite Metropolitano do Ceará realiza exposição itinerante na Escola dos Bombeiros em Fortaleza

Entre os dias sete e oito de novembro foi realizada Exposição Itinerante, na Escola dos Bombeiros em Fortaleza.

O Comitê de Tuberculose do Estado do Ceará busca novos aliados, desta vez, soldados, para o combate desta doença, que continua vitimando muitas pessoas na cidade.

A ação foi coordenada pela presidente da Associação de Amparo aos Pacientes com Tuberculose- APTU Argina Gondim, os Enfermeiros, Fagner Lopes e Elaine Barbosa, a Assistente Social Ana Sueld, a Terapeuta Ocupacional Edilúcia Santiago e Mesquita.




Durante o evento os profissionais informaram sobre a Tuberculose de  forma lúdica através de vários jogos e solicitaram dos  quinhentos alunos que visitaram a exposição a parceria na busca de sintomáticos respiratórios.






Os novos "Xerifes" das salas de aula, agora estão atentos: "Tosse por mais de três semanas pode ser Tuberculose e deve-se procurar a Unidade de Saúde mais próxima para investigar."



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Comitê Metropolitano de Manaus apresentará experiência em Seminário que reúne inovações em participação e controle social

Nos dias 8 e 9 de novembro, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a OPAS/OMS Brasil realizam, em Brasilia, o II Seminário Internacional de Inovação sobre Participação e Controle Social na Elaboração e Monitoramento das Políticas, Ações e Serviços de Saúde.

Entre os trabalhos selecionados está o relato do Comitê Metropolitano de Manaus sobre as experiências exitosas e inovadoras desenvolvidas desde a criação do Comitê por meio do Projeto Fundo Global Tuberculose Brasil.

Além das atividades de Comunicação, Advocacy e Mobilização Social (CAMS), cabe destacar a Oficina em Monitoramento & Avaliação, realizada em julho deste ano, que capacitou 33 membros da sociedade civil e 5 representantes de organismos governamentais com o objetivo de realizar visitas mensais às unidades inseridas no Programa de Controle da Tuberculose. Conforme programação, o trabalho será apresentado na sexta-feira (09) às 14h, por Joyce Matsuda e Euclides Souza Neto.

A abertura do evento está prevista para 19h na sede da Opas e contará com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Luiz Odorico Andrade, do representante da Opas, Joaquín Molina, e dos representantes do Conselho Nacional de Saúde, José Eri de Medeiros e Márcio Pereira.

O seminário é fruto do trabalho do Laboratório de Inovação desenvolvido desde 2011, em parceria com o CNS, cujo objetivo é identificar e valorizar práticas participativas e deliberativas inovadoras, produzindo subsídios para os conselheiros de Saúde e para os gestores no que se refere à participação social no Sistema Único de Saúde.

Na edição de 2012, o Laboratório de Inovação selecionou 10 experiências de entidades governamentais, conselhos de saúde, ONG e sociedade civil, que demonstraram caráter inovador e com resultados já finalizados ou em curso. Ao todo foram inscritas mais de 60 experiências, das quais cerca de 50 se mostraram adequadas aos termos do edital de convocação.

As experiências deveriam contemplar conteúdos dos seguintes eixos:

A. Implementação das deliberações das Conferências de Saúde: processos e/ou ferramentas para a inclusão das decisões das conferências nos planos de saúde e o progressivo monitoramento de sua implementação ao longo do tempo. 

B. Controle Social: acesso, qualidade, intersetorialidade, financiamento, tecnologia de informação e comunicação na elaboração e monitoramento das políticas, ações e serviços de saúde: melhoria e ampliação do acesso e da qualidade da atenção; intersetorialidade; gestão de recursos financeiros, do conhecimento e da informação; comunicação e integração entre os serviços. 

As inscrições estiveram abertas entre julho e setembro de 2012 (http://migre.me/bEHoN). 


*Com informações do Conselho Nacional da Saúde.

Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte realiza seminário sobre tuberculose

O objetivo é ampliar as ações educativas junto à população, alertando sobre os principais aspectos da doença, além de elevar o número de parceiros em torno da luta contra a tuberculose.

Por Sesap

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT), realizará o XIII Seminário Estadual de Tuberculose, nos próximos dias 13 e 14, no Hotel Praia Mar, em Ponta Negra. O evento reunirá cerca de 400 participantes, entre profissionais de Saúde, representantes de instituições diversas e estudantes universitários.

De acordo com a responsável técnica pelo PECT, Marta Santos, o objetivo do seminário é ampliar as ações educativas junto à população, alertando sobre os principais aspectos da doença, além de elevar o número de parceiros em torno da luta contra a tuberculose.

Em conformidade com as diretrizes e as políticas públicas para o controle da doença, o PECT/RN ressalta a importância da mobilização da comunidade e a participação de todos na identificação do tossidor crônico (com o sintoma há mais de três semanas), no diagnóstico precoce e na adesão ao tratamento, propiciando, assim, a redução do abandono deste, a cura sem sequelas e o surgimento de bacilos resistentes aos medicamentos existentes contra a doença.

Segundo Marta Santos, "é fundamental contar com o apoio de portadores, familiares e da sociedade em geral na redução do estigma e da discriminação, ampliar o apoio às estratégias ao controle da tuberculose, bem como melhorar o acesso do portador aos serviços de saúde, independente da sua complexidade".

DADOS - Conforme dados do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, o Brasil é o 17º país em número de casos da doença entre os 22 países que detêm 80% da ocorrência mundial do agravo. Em 2011, foram notificados 70 mil casos novos de tuberculose e 4,6 mil óbitos. Inclusive, a doença constitui a 4ª causa de mortes por doenças infecciosas no país.

No Rio Grande do Norte, foram notificados 1270 casos novos da tuberculose, em 2011. Desse total, 57% estão concentrados nos municípios de Natal, Parnamirim e Mossoró, segundo dados do PECT. Em todo o Estado, foram registrados 67 óbitos nesse período. Além disso, Marta Santos destacou o crescimento de casos notificados na população prisional e entre os portadores de Aids, no estado.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

PNCT realiza visita técnica ao estado de São Paulo

Durante 5 dias, técnicos, coordenadores e representantes do Sistema Prisional e Pop Rua realizarão visitas técnicas para conhecer as ações de implementação do controle da tuberculose

Por Eri Ishi 

De 5 a 9 de novembro, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) realiza visita técnica ao Estado de São Paulo visando conhecer as ações de implementação do controle da tuberculose na população em situação de rua e privados de liberdade.

Em reunião inicial, os técnicos do PNCT definiram os objetivos da visita e a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose do Estado e representante do Programa Municipal de Controle da Tuberculose apresentou panorama da situação da tuberculose no Sistema Prisional estadual e da população em situação de rua da cidade de São Paulo. 

Serão visitados Centros de Acolhidas, CAPS, Unidades Básica de Saúde, Centros de Detenção Provisória, Penitenciária e Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário.

Participam das atividades: consultores técnicos do PNCT; a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose do Estado, Vera Galesi; membros do GT POP Rua, constituído por representantes da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social do Município de São Paulo nível central; CAS Sudeste e CREAS da região Sé e Mooca; Movimento Nacional da População e Situação de Rua; Rede Paulista de Controle Social da Tuberculose; e representante do Programa Municipal de Controle da Cidade de São Paulo, do nível central e regional SUDESTE, da área Sé e Mooca, e interlocutores da ESF Especial/ BOM Par. 

Complexo Prates

Visitado pela equipe, o equipamento é um centro especial de acolhimento, dotado de Espaço de Convivência Dia para Adultos, abrigo para menores, Centro de Acolhida 24 horas, Centro de Atenção Psicossocial III Álcool e Drogas (CAPS III AD) e a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) 24 horas.

O objetivo da implantação do Complexo no centro de São Paulo é facilitar o tratamento e a assistência dada aos dependentes químicos, fortalecendo o combate à dependência e o trabalho conjunto entre Saúde e Assistência Social que já é realizado na região.

Mais informações:


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Comissão de Seguridade Social e Família vai debater combate à tuberculose

Por André lage
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nesta quarta-feira (31) requerimento apresentado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), para a realização de audiência pública para discutir a continuidade e ampliação do trabalho de prevenção e combate à tuberculose realizado por entidades da sociedade civil. 
"Os movimentos sociais poderão se manifestar, com isso, poderemos sensibilizar os parlamentares para que mais emendas da saúde estejam relacionadas à prevenção no combate à tuberculose", disse Benedita.
Segundo a parlamentar, além de sensibilizar os parlamentares, é preciso garantir que o Orçamento da União contemple o combate à doença e estenda as medidas de prevenção às fronteiras. "Sabemos que hoje o País tem um tratamento, mas existe ainda a doença, então é um grande desafio. A cura existe há mais de 50 anos no Brasil, mas precisamos acelerar o processo de erradicação", disse.
Benedita faz parte da Frente Parlamentar de Luta contra a Tuberculose que realizou de 30 a 31 uma mobilização na Camara dos Deputados pelo fim da doença no Brasil.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Deputado lança nova campanha durante mobilização no Congresso Nacional pelo fim da tuberculose no Brasil

Nos dias 30 e 31 de outubro, o Congresso Nacional foi palco de atividades de mobilização pelo fim da tuberculose no Brasil.  Ativistas, estudantes e profissionais de saúde estiveram nos corredores da Câmara e do Senado levando informações sobre a doença para reforçar que a tuberculose ainda existe e deve ser combatida. 

Para estas atividades, foi montado o estande "Pelo Fim da Tuberculose" no Espaço Mário Covas (anexo II da Câmara dos Deputados), no qual foram distribuídos materiais educativos sobre a tuberculose e exibidos videos de campanha sobre coinfecção Tuberculose e HIV/aids. 

Os ativistas visitaram 57 gabinetes com o objetivo de sensibilizar os parlamentares, mostrando a eles possíveis formas de atuação do Legislativo na luta contra a tuberculose, seja por meio de projetos de lei que beneficiem o paciente ou por emendas parlamentares que possam subsidiar pesquisas e ações de controle da doença.

Cerimônia de abertura

A abertura oficial do estande aconteceu na tarde desta terça-feira (30) e foi conduzida pelo presidente da Frente Parlamentar de luta contra a tuberculose, deputado Antônio Brito (PTB/BA), com a presença da vice-presidente da Frente, deputada Benedita da Silva (PT/RJ), do presidente da Frente Parlamentar da Saúde, do deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), do coordenador adjunto do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Fabio Moherdaui, do diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, do representante da Organização Panamericana da Saúde – OPAS, AlfonsoTenorio Gnecco e o representante do movimento social de luta contra a tuberculose, Carlos Basília.

Em discurso, Antônio Brito relembrou a primeira ação da Frente: a aprovação da emenda ao artigo 51 da LDO 2013, que dispensa a detenção do CEBAS para o repasse de recursos às entidades privadas sem fins lucrativos que atuam na área de prevenção, promoção e atenção às pessoas com HIV/aids, hepatites virais, tuberculose, hanseníase, malária e dengue. 

Segundo Brito, os índices de casos novos, mortalidade e abandono do tratamento ainda estão distantes do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. "Isso é resultado da falta de informação e defasagem de métodos mais eficientes de detecção e tratamento da doença", destacou. 

Em seguida, o deputado anunciou nova campanha da Frente Parlamentar de luta contra a tuberculose: "Brasil 100 Tuberculose" com o objetivo de incentivar os deputados federais a destinarem pelo menos 100 mil reais em emendas para pesquisa e implementação de ações para o controle da tuberculose no Brasil.

A deputada Benedita da Silva reafirmou seu compromisso na luta contra a tuberculose, visto que o seu estado, o Rio de Janeiro, é o que apresenta o maior índice de mortalidade da doença. A deputada vem trabalhando este tema junto ao movimento social de luta contra a tuberculose do Rio de Janeiro, buscando meios para a sustentabilidade das ações de controle da doença. 

Ela destacou a importância de se buscar novas parcerias e envolver diferentes setores para se ter recursos suficientes para se construir um Brasil sem tuberculose, sem aids. "Um Brasil com saúde total! Isso é o que todos desejam. E, nesta causa justa, estou me somando”, exclamou.

O coordenador adjunto do PNCT, Fabio Moherdaui, agradeceu aos deputados pela iniciativa pioneira e destacou a importância da replicação de Frentes Parlamentares no âmbito estadual e municipal. "Afinal a tuberculose é uma doença socialmente determinada, o que exige apoio político e intersetorialidade que vão além da área da Saúde", explicou.

O diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa parabenizou a iniciativa da Frente e destacou a importância da eliminação da tuberculose para dar qualidade de vida para as pessoas que vivem com HIV/aids. 

A mobilização seguiu até quarta-feira (31), com a exibição de vídeos da campanha “TB+HIV – Essa dupla não combina”. O vídeo alerta para os perigos da coinfecção, visto que a tuberculose é a doença que mais mata pessoas que vivem com a HIV/aids. No caso das pessoas com HIV/aids, é recomendado fazer a prova tuberculínica anualmente como forma de prevenção. Com o diagnóstico precoce de uma infecção latente, a pessoa poderá ser tratada, evitando o desenvolvimento da doença. Este é um exame simples e disponível nos serviços de saúde do SUS.

Assista ao video:




Juventude dá força ao movimento

A mobilização no Congresso Nacional contou com o apoio das bandeirantes de Brasília que participaram da ação de mobilização com graça e responsabilidade. Gostaram tanto que se disponibilizaram a participar de outras atividades de luta contra a tuberculose. 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) que tentava entrar na Câmara dos Deputados para reivindicar mais recursos para educação também aderiu às atividades de mobilização da tuberculose.



O ativista Alexandre Milagres conversou com os  estudantes e propôs o engajamento do movimento estudantil para conscientização de temas como Aids, Tuberculose, Tabagismo e Diabetes.

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, aceitou a proposta e destacou a importância de parcerias entre movimentos sociais. Deste encontro, contatos foram estabelecidos e reuniões programadas para articulações.

Estudantes de enfermagem da Unieuro também participaram da mobilização.







*ATENÇÃO: Todas as fotos estarão disponíveis aqui em breve. Inclusive a dos parlamentares que passaram no nosso estande para dar uma forçinha ao movimento!