quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Médicos de PE passam por treinamento sobre manejo clínico da tuberculose

Fonte: FolhaPE Notícias


A capacitação será ministrada por consultores do Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Profissionais de saúde de Pernambuco, mais  especificamente médicos que cuidam de casos de tuberculose, passam por treinamentos na Secretaria Estadual de Saúde (SES), no Bongi, até a próxima sexta-feira (31). O curso trará atualizações em manejo clínico adulto e pediátrico para a doença que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), tem percentuais de cura e de abandono de 85% e 5%, respectivamente.

Já em Pernambuco, as taxas registradas em 2016 foram de 71,4% e 8%. O treinamento foi viabilizado por meio de uma parceria do Programa Estadual de Controle da Tuberculose e do Ministério da Saúde. 

A capacitação, dividida em módulos, é baseada no novo manual de recomendações sobre a doença compilado pelo Ministério e será ministrada por consultores do Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Entre os temas abordados estão infecção latente da tuberculose, resistência e falência do tratamento e principais comorbidades relacionadas.

A expectativa é de que mais de cem profissionais passem, diariamente, pelo treinamento. O público-alvo do curso são médicos com perfil de multiplicador que atuem na Atenção Primária e nas Referências Secundárias das Regiões de Saúde, médicos que atuam no Sistema Prisional e pneumologistas e infectologistas no âmbito dos Hospitais Gerais, Unidades Pernambucanas de Atendimento Especializado (UPAEs) e Serviços de Atenção Especializada (SAE).

Doença

A tuberculose é uma doença curável que afeta, principalmente, os pulmões. A enfermidade é transmitida pelo bacilo de Koch. A forma pulmonar bacilífera (contagiosa) é a mais relevante em saúde pública por ser a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. A busca ativa do paciente sintomático respiratório constitui-se na principal estratégia de controle da tuberculose, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares.

O tratamento da doença é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos postos de saúde e dura, em média, seis meses. A boa adesão à medicação evita que o paciente transmita a doença ou desenvolva formas mais graves da enfermidade. Em 2017, Pernambuco registrou 4.650 casos de tuberculose.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Comitê Técnico Científico Assessor da Tuberculose participa de reunião na SVS

Fonte: SVS Informa


O Comitê Técnico Científico Assessor de Tuberculose (CTA) participa de reunião nessa terça-feira (28/08), em Brasília, com a Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Essa será a primeira reunião ordinária do CTA, instituído pela Portaria Nº 02, de 11 de abril de 2018.  

O objetivo do evento é apresentar as atividades desenvolvidas pela Coordenação nos últimos 12 meses, com base nas estratégias estabelecidas no Plano Nacional Pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Também serão apresentadas as novas recomendações para o controle da tuberculose descritas no Manual da TB, com previsão de lançamento para setembro, e dado um informe sobre o andamento do processo de implantação dos protocolos da vigilância do óbito e da infecção latente no país.

A reunião  contará  com a participação de representantes da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose  (CGPNCT/SVS), do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT/SVS),  Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS),  Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS-Brasil), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, de   Medina Tropical, de Medicina de Família e Comunidade, Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF/FIOCRUZ),  Parceria Brasileira Contra a Tuberculose, Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (Rede–TB), além de gestores e especialistas no tema. 



sexta-feira, 10 de agosto de 2018

SVS propõe criação de Comitê Interministerial pelo Fim da Tuberculose

Fonte: SVS Informa


Aconteceu na manhã desta sexta-feira (10), a reunião preparatória para a criação do Comitê Interministerial pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil. O objetivo da reunião foi apresentar a proposta de criação do Comitê e pactuar uma agenda interministerial de trabalho. A criação do novo organismo deverá ocorrer por meio de Decreto Presidencial.
 
Para discutir a proposta, além do Ministério da Saúde, participaram da reunião representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Cidades, Extraordinário da Segurança Pública, Relações Exteriores, Educação e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação.
 
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Osnei Okumoto, destacou a importância da iniciativa, salientando que “a tuberculose continua sendo um grave problema de saúde pública. Em 2017, o Brasil notificou 72.000 casos novos da doença. Por isso, iniciativas como a criação do Comitê Interministerial são muito importantes para que o Brasil possa honrar os compromissos assumidos junto à Organização Mundial de Saúde e à sociedade”.
 
De acordo com estudo apresentado por Denise Arakaki, titular da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Departamento de Doenças Transmissíveis (CGPNCT/DEVIT), a “tuberculose é a doença que mais mata no mundo, apesar de ter tratamento”. Na reunião dessa sexta-feira, ela destacou a importância da intersetorialidade  na formação do Comitê “porque as pessoas com menos escolaridade são aqueles que mais adoecem por tuberculose, além de serem as de menor poder aquisitivo, por isso outros ministérios precisam estar envolvidos para apontar soluções”. Ela destacou ainda a importância do Programa Bolsa Família por funcionar como proteção social e reduzir o número de casos de tuberculose entre a população de baixa renda.
 
Com a criação do organismo interministerial será possível fortalecer o desenvolvimento de ações multissetoriais direcionadas à proteção social, à garantia dos direitos humanos, à educação e à cidadania da pessoa com tuberculose, bem como garantir a intensificação da pesquisa e a inovação para a incorporação de iniciativas inovadores visando o aprimoramento do controle do agravo.
 
O Ministério da Saúde, por meio da CGPNCT/DEVIT, assumiu o compromisso de propor a criação do organismo durante a primeira “Conferência Ministerial Global: fim da tuberculose na era dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, realizada em Moscou, Rússia, em 2017, explicou Denise Arakaki.
 
Plano Nacional - No ano de 2017, em consonância com a Estratégia pelo Fim da Tuberculose da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi lançado o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. O plano apresenta como metas reduzir os coeficientes de incidência da doença para menos de 10 casos e de mortalidade para menos de um óbito a cada 100 mil habitantes até 2035. As estratégias de enfrentamento estão organizadas em três pilares: prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com tuberculose; políticas arrojadas e sistema de apoio; e intensificação da pesquisa e inovação.
 
A tuberculose (TB) segue como um grave problema de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a doença infecciosa de agente único que mais mata, superando o HIV. Em 2016, 10,4 milhões de pessoas adoeceram de tuberculose no mundo, e cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Carta Manifesto Fórum Estadual de Tuberculose do Rio de Janeiro



MANIFESTO FÓRUM ESTADUAL DE TUBERCULOSE DO RIO DE JANEIRO
Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro - 6 de agosto 2018

Por conta do Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Tuberculose no Rio de Janeiro - 06 de agosto, nós, integrantes do Fórum de Luta Contra a Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro (*), instância de articulação, mobilização e representação política do coletivo de entidades não-governamentais, governamentais, academia, associações comunitárias, Fóruns e Redes envolvidas no combate à Tuberculose neste Estado, vimos à público sinalizar a importância dessa data e da necessidade do engajamento solidário da população como um todo, para o enfrentamento efetivo e exitoso dessa doença que,   mesmo   antiga,   com   causas,   sintomas   e   tratamento   conhecidos   a   muitos   anos, continua a afetar milhares de pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil, com incidência acentuada nos segmentos e territórios mais vulneráveis, tais como moradores de comunidades empobrecidas, pessoas vivendo em situação de rua, privados de liberdade, indígenas e pessoas imunodeprimidas, com elevada relevância  junto às pessoas com HIV/Aids.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, no mundo, 10,4 milhões de pessoas tiveram tuberculose em 2015, sendo que mais de 1,7 milhão de pessoas morreram por conta da doença, sendo  cerca de 400 mil pessoas coinfectadas com o HIV. A tuberculose multidroga resistente (TB-MDR) continua a ser um grande desafio de saúde pública e uma ameaça à segurança da Saúde.

Esses resultados configuram a Tuberculose como um grave problema de Saúde Pública, salientando-se que a OMS a reconhece como a doença infecciosa de maior mortalidade no mundo, superando o HIV e a Malária juntos.

Em que pesem os avanços nessa luta nos últimos anos, os dados epidemiológicos, no mundo como um todo e, em especial no Brasil, são extremamente preocupantes. Com uma média de 66.796 mil novos casos e 4.543 óbitos ao ano, e uma incidência de 32,4/100 mil habitantes, o Brasil continua a fazer parte do grupo de 20 países que, juntos, concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, razão do Compromisso Global de acabar com a epidemia de tuberculose até 2030.” (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS).

Já o Estado do Rio de Janeiro possui a maior incidência de casos no país (65,70 para cada 100.000 habitantes). No ano de 2016 foram notificados 14.453 casos em todo o Estado, sendo 10.761 casos novos. Cerca de 9,9% destes casos são de pessoas coinfectadas com o vírus HIV, sendo que a taxa de mortalidade no Estado, de 2001 a 2015, foi de 4.1 com 739 óbitos/ano.  

Sabemos que o processo de descontinuidade no tratamento da tuberculose se deve, em   grande   parte,   à   precariedade   de   atendimento   na   grande   maioria   das   Unidades Públicas   de   Saúde   do   país;   seguidas   de   uma   sucessão  de   falhas no processo que, quando denunciadas,   geram justificativas frágeis, explicações descontextualizadas e, perdoem-nos, nenhuma ação que de fato, solucione os problemas que, mais que  simples   denúncias,   são,  na   prática,   um   forte   e   significativo   indício   de   total abandono  à   própria   sorte   dos   pacientes   e   dos   profissionais   dessas   Unidades;   o   que caracteriza a tuberculose enquanto “doença negligenciada”.

Diante de tantas lacunas é que vimos conclamar a população e cobrar das Autoridades e Gestores   da   Saúde, nos âmbitos Federal, Estaduais e Municipais, maior   empenho   no   enfrentamento   da   Tuberculose   e   seus determinantes sociais, acreditando que, por meio das ações abaixo propostas, seremos capazes de reverter os atuais indicadores da Tuberculose no Brasil e no mundo.

Propomos:

1. Aumento na participação das Organizações da Sociedade Civil e Grupos de Pessoas Afetadas   no   processo   de   enfrentamento   da   doença   e   do   estigma, valorizando as experiências e realidades locais;

2. Fortalecimento do investimento político, técnico e financeiro, na área de mobilização social, como componente estratégico e importante para o controle da tuberculose, assim como para a sustentabilidade da participação das Organizações Não Governamentais envolvidas   no   enfrentamento   da   TB; especialmente no combate ao estigma, ao preconceito e à discriminação, associados à ela;

3. Incremento nas ações de comunicação, informação e mobilização junto à população geral e, em especial, os territórios populacionais mais vulneráveis, com a criação de campanhas permanentes para populações específicas, utilizando novas estratégias para abordar o tema e garantir a visibilidade para a doença no Brasil;

4. Ações articuladas   com   as   Casas   Parlamentares, em âmbito Nacional, Estadual e Municipal, para adequação da Legislação no sentido de garantir o acesso aos pacientes e familiares aos benefícios sociais necessários;

5. Promoção da defesa e dos Direitos Humanos das populações mais vulneráveis à TB, em   especial   as   populações   em   situação   de   rua e privadas de liberdade, além   dos extremamente pobres, usuários de álcool e outras drogas e coinfectados pelo HIV;

6. Fortalecimento de parcerias intersetoriais, sobretudo com as áreas de Atenção Básica, Saúde Mental e Direitos Humanos, na perspectiva do enfrentamento ao crack e contra qualquer medida de internação compulsória;

7. Fortalecimento da atuação das lideranças do Movimento Social da TB nas instâncias de controle social, contribuindo no acompanhamento e aprimoramento das Políticas Públicas de Saúde relacionadas ao enfrentamento da TB e garantia da sustentabilidade das ações de base comunitária;

8. Adoção   de   uma   postura   de   protagonismo   na   discussão   acerca   da   adoção   de mecanismos de proteção social às pessoas com TB, sintonizada com a nova Estratégia Global de Controle da TB (End TB/OMS); com ênfase na cobertura universal, acesso rápido e gratuito ao diagnóstico e tratamento da TB, com suporte social às famílias afetadas pela doença;

9. Mobilização   e   fortalecimento   das   diferentes   instâncias   governamentais, direta   ou indiretamente envolvidas com a Tuberculose, de forma a criar condições e estimular ações efetivas na reversão dos atuais quadros epidemiológicos;

10. Investir esforços junto às diferentes instâncias de formação profissional médica e de áreas afins, diminuindo o desconhecimento a respeito da Tuberculose.

11. Fomentar, entre as diferentes instâncias governamentais, que uma parte dos recursos financeiros resgatados nas operações contra a corrupção, sejam no âmbito nacional, estadual ou municipais, sejam destinados ao enfrentamento da Tuberculose e suas coinfecções.


Finalizando, insistimos que nós, do Movimento Social de Luta Contra a Tuberculose; acreditamos   que   só   através   da   mobilização   social e do compromisso   político   dos gestores, bem   como, da   melhoria   das   condições   de   vida   da   população; junto à implementação de políticas públicas de moradia, trabalho e renda, é que poderemos conter o avanço da doença e reverter o atual quadro da mesma.

(*) Criado em 06 agosto de 2003, a partir da constatação da situação da tuberculose no mundo, no Brasil e, em especial, no Estado do Rio de Janeiro, o Fórum Estadual de Combate à Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro é uma instância representativa das Instituições não-governamentais, governamentais, Academia e Associações Comunitárias e sem fins lucrativos que desenvolvem atividades de advocacy, comunicação, mobilização social e educação em saúde; com o objetivo de mobiliza-las para atuarem também no desenvolvimento de atividades de prevenção, assistência e defesa da dignidade, da cidadania e dos direitos humanos das pessoas afetadas pela Tuberculose no âmbito do Estado, com participação efetiva em diferentes instâncias no âmbito local, nacional e internacional.

Rio de Janeiro-RJ, agosto de 2018.

Colegiado Gestor
Fórum Tuberculose RJ
Rede Jovem Rio+
Observatório TB e FBB
CEDUS e Grupo Pela VIDDA Niterói
Cruz Vermelha Brasileira;
CEDAPS e Centro Social Fusão
AMAC e Grupo Articulação SPA
Programa de Controle da Tuberculose - SES/SMS/RJ
Programa de Controle da Tuberculose - Itaboraí
Programa de Controle da Tuberculose – Mesquita


Relatório Luz II 2018" GT Sociedade Civil para Agenda 2030

Fonte: Observatório Tuberculose Brasil


"Relatório Luz II 2018"

Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para Agenda 2030 que analisou a partir de dados oficiais, 121 das 169 metas que compõem o acordo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do qual o Brasil é signatário.

*A tuberculose é abordada no campo ODS 3: SAÚDE E BEM - ESTAR* 


Boa leitura! (em anexo)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF/ENSP/Fiocruz) promoveu, no dia 31 de julho, a abertura do Curso de Especialização em Pneumologia Sanitária

Fonte: Observatório da Tuberculose Brasil



O Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF/ENSP/Fiocruz) promoveu, no dia 31 de julho, a abertura do Curso de Especialização em Pneumologia Sanitária. Na ocasião a Coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Denise Arakaki, apresentou o Plano Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT).

O objetivo do curso que está em sua 40°edição se incluirmos as edições do curso na versão aperfeiçoamento, é capacitar profissionais de saúde de nível superior a analisar criticamente, planejar, promover ações e gerenciar programas de controle, desenvolver vigilância epidemiológica,no âmbito da tuberculose.

A especialização é voltada para profissionais de saúde de nível superior que atuam na área de pneumologia sanitária, em especial a tuberculose, ou com interesse e perspectiva de atuar na área de pneumologia sanitária. 

De acordo com a nova classificação da Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa a 20ª posição na lista dos 30 países prioritários para TB e a 19ª posição na lista dos 30 países prioritários para TB-HIV. 

No Brasil, entre os anos de 2015 e 2016, foram registrados 69 mil casos novos da doença diagnosticados, com cerca de 4.500 mortes em 2015.

O objetivo é acabar com a tuberculose como problema de saúde pública no país até 2035, reduzindo o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e diminuindo também o coeficiente de mortalidade para menos de um óbito por 100 mil habitantes.

Denise Arakaki apresentou a estrutura do Programa Nacional de Controle da Tuberculose 
falou sobre os cuidados integrados, centrado no paciente, tais como: diagnóstico precoce de todas as formas da tuberculose, TSA universal, investigação sistemática dos contatos e das populações mais vulneráveis, tratamento de todas as pessoas com a doença, inclusive drogarresistente, dar apoio ao paciente, testagem e tratamento preventivo para pessoas de alto risco e vacinação. "Agora temos um novo mapa do Brasil e podemos saber qual é o motor da epidemia em cada lugar”

Quanto às políticas e Sistema de Apoio, apontou como fundamental maior comprometimento político, da inovação e pesquisa, alocação adequada de recursos para o cuidado e prevenção da tuberculose, da importância do controle social e do engajamento comunitário das organizações da sociedade civil. Pela primeira vez, o problema será discutido em nível máximo na Conferência de Alto Nível na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro em NY. 

A atividade contou com a participação do coordenador do Hélio Fraga, Jesus Pais Ramos, também representando o diretor da ENSP, Hermano Castro, da representante da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, da representante do Ministério da Saúde e coordenação do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Denise Arakaki, do representante do Observatório Tuberculose Brasil, Carlos Basilia e do representante do Fórum de Tuberculose RJ, Roberto Pereira. 

Conheça o Plano Nacional TB: http://portalms.saude.gov.br/artigos/960-saude-de-a-a-z/tuberculose/41915-plano-nacional-pelo-fim-da-tuberculose