segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Agentes comunitários de saúde da PCR passam por capacitação sobre tuberculose

Fonte: Prefeitura de Recife


Desde novembro do ano passado, 500 ACSs foram treinados; em fevereiro, outra turma será sensibilizada 

Agentes comunitários de saúde (ACSs) da Prefeitura do Recife começaram a receber capacitação para qualificar o atendimento a pessoas com tuberculose. O Seminário do Programa Municipal de Controle da Tuberculose aconteceu ontem (23) no auditório do Banco Central, em Santo Amaro, e reuniu cerca de 170 profissionais. Ao todo, 500 agentes comunitários da Secretaria de Saúde do Recife já foram treinados desde novembro do ano passado. Em fevereiro, outra turma passará pelo treinamento.
Os profissionais foram sensibilizados para identificar os sintomáticos respiratórios (como pessoas com tosse há três semanas) e acompanhar a estratégia de tratamento diretamente observado (TDO), que utiliza como ferramentas principais a dose supervisionada por um profissional de saúde e a construção do vínculo paciente e equipe de saúde. Além disso, eles são orientados para convocar os pacientes para as unidades de saúde para realizarem o exame.
Na ocasião, foram realizados painéis temáticos e discussões sobre a doença, com a participação da enfermeira Lucijane Maria da Silva Gaspar e da biomédica Ana Albertina de Araújo, ambas da rede municipal. “Entendemos que o agente comunitário de saúde é a ponte para qualquer agravo, é o elo entre e a comunidade e a unidade de saúde, e tem a visita domiciliar na essência da função. Por isso é tão importante que ele participe do processo, já que o acs é, na maioria das vezes, o primeiro contato com o usuário”, explicou a coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose, Silvana Lira.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PUBLICA O PROTOCOLO PARA TRANSFERÊNCIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE PESSOAS EM TRATAMENTO PARA TUBERCULOSE


O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses e a regularidade no uso dos medicamentos é essencial para o sucesso do tratamento. Nos últimos anos, o percentual de abandono ao tratamento da tuberculose tem se mantido mais elevado do que o valor aceitável (5%) pela Organização Mundial da Saúde, e a melhoria desses resultados tem sido um desafio constante para os programas de controle da tuberculose. Levando em consideração o longo período de tratamento, a possibilidade de transferência de local de tratamento por solicitação do indivíduo, ou até mesmo por solicitação do serviço de saúde, é frequente na rotina de atendimento à pessoa com tuberculose. As transferências das pessoas ocorrem entre unidades de saúde de um mesmo município, entre diferentes municípios, diferentes estados ou ainda, entre países. 

Nesse cenário, é necessário que haja uma padronização das rotinas e fluxos de trabalho para execução das transferências, com a finalidade de evitar interrupção do tratamento já iniciado, manter o monitoramento do paciente pela vigilância epidemiológica, informar à unidade de destino sobre a transferência do indivíduo para que possam organizar o serviço e receber a pessoa transferida, assegurando o seu direito de receber adequada atenção à saúde.

Dessa forma, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, publica o Protocolo para transferências nacionais e internacionais de pessoas em tratamento para tuberculose, que tem como  objetivo fornecer informações aos profissionais de saúde para que a pessoa com tuberculose receba o devido acolhimento e tratamento, apresentando os fluxos indicados para as transferências dentro e fora do país.

O Protocolo segue em anexo neste e-mail. Ele também pode ser acessado pelo link abaixo, pelo Blog da Tuberculose e pela página do Ministério da Saúde.