segunda-feira, 27 de junho de 2016

O brasileiro Celso Amorim é eleito presidente da UNITAID

*Texto traduzido da página da UNITAID

Foto: O Estado de S. Paulo
Paris, 23 de junho de 2016 – O ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, foi eleito o novo presidente do comitê executivo da UNITAID. Ele sucederá o presidente fundador da organização, Philippe Douste-Blazy, que deixa o cargo após 10 anos à frente da UNITAID.

Amorim, um diplomata de carreira, foi ministro das Relações Exteriores do Brasil entre 1993 e 1995 e novamente entre 2003 e 2010. Ele também atual como ministra da Defesa de 2011 a 2014. Ele foi eleito durante uma reunião de dois dias do conselho executivo, que terminou na última quinta-feira.

Em momentos anteriores de sua carreira, Amorim foi embaixador do Brasil nas Nações Unidas e também serviu como embaixador no Reino Unido. Ele serve em dois painéis de alto nível das Nações Unidas, dedicados ao acesso global a medicamentos e às respostas globais às crises de saúde. “É uma honra liderar uma organização de saúde tão vibrante num momento crucial de sua história, em que intensifica os esforços para trazer soluções inovadoras de saúde para aqueles que mais necessitam”, explicou Amorim. O conselho também elegeu Sarah Boulton, do Reino Unido como a vice-presidente para suceder Marta Mauras, do Chile.

O presidente que está de saída disse que deu calorosas boas-vindas a Amorim como seu sucessor. “Celso Amorim é uma das figuras de maior prestígio no mundo diplomático internacional. Ele respeita profundamente os seres humanos e sua dignidade individual e vem de um país, Brasil, que tem um papel muito importante na saúde global”, disse Philippe Douste-Blazy. “Estamos felizes e somos privilegiados em ter um presidente com qualidades tão excepcionais”.

O Diretor Executivo da UNITAID, Lelio Marmora, disse que está ansioso para trabalhar com Amorim. “Celso Amorim, assim como Philippe Douste-Blazy, já foi ministro das Relações Exteriores e traz uma experiência enorme e uma visão clara de um cenário de saúde que evolui rapidamente.”



quarta-feira, 22 de junho de 2016

UNA-SUS abre nova oferta do curso Manejo da Coinfecção TB-HIV

Fonte: SE/UNS-SUS
Estão abertas as inscrições para nova oferta do curso Manejo da Coinfecção Tuberculose-HIV (TB-HIV). Fruto da parceria entre a Secretaria Executiva da Universidade Aberta do SUS (SE/UNA-SUS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), o curso tem como objetivo qualificar ainda mais os profissionais de saúde para o atendimento integral, e qualificado, das pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV/aids. 
As inscrições podem ser realizadas até 20 de novembro, pelo site.
Lançada em novembro do ano passado, durante o 10º Congresso de HIV/Aids, em João Pessoa, a primeira oferta do curso de Manejo da coinfecção contou com a inscrição de 8.250 profissionais de diferentes áreas. A maioria, composta por enfermeiros (36,7%) seguido por técnicos e auxiliares de enfermagem (26,2%) e médicos (9,5%). Cerca de 3 mil profissionais concluíram o curso. 
São mais 1200 municípios, em 380 regiões de saúde, cobertas com profissionais qualificados. O estado com maior número de matrículas foi São Paulo, com 456 beneficiados; seguido por Ceará, com 355; e Minas Gerais, com 332.
O curso tem carga horária de 45h, é dinâmico e utiliza muitos recursos visuais multimídia, como animações, vídeos e infográficos. Além disso, permite que o aluno faça o download dos conteúdos quando estiver utilizando a internet e estudar, mesmo quando estiver offline. As transcrições das aulas também são disponibilizadas para a acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva.
Composto por três unidades, que tratam de aspectos de apoio psicossocial e manejo clínico de coinfecção, o curso tem foco especial no diagnóstico de tuberculose nas pessoas que tem HIV. A última unidade traz casos clínicos interativos que simulam situações reais.
De acordo com a enfermeira e roteirista do curso, Olga Rodrigues, o curso é voltado especialmente para profissionais que manejam casos de infecção pelo HIV e é rico em informações a respeito do acolhimento, diagnóstico e tratamento de tuberculose, entre PVHA.
Ainda assim, as três unidades iniciais são abertas a todos. Ao final dessa primeira etapa, serão aplicados questionários para selecionar profissionais que trabalham em serviços que já manejam antirretrovirais, ou que atuam em serviços especializados de atendimento de pessoas que tem HIV/AIDS. Essas pessoas terão a oferta de uma quarta unidade, que é específica para a organização do Serviços de Atenção Especializada a pessoas vivendo com HIV/Aids (SAE).
Para saber mais sobre o curso e assistir ao vídeo tutorial, acesse: http://unasus.gov.br/coinfeccao_tb-hiv.

A relação entre o TB e HIV
De acordo com relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro do ano passado, a tuberculose é a doença infecciosa mais letal do mundo e a que mais mata pessoas com aids, segundo o Ministério da Saúde.
A OMS estima que um terço da população mundial está infectada pelo bacilo. Estima-se que, na população em geral, 10% irão adoecer: 5% nos primeiros dois anos de infecção e 5% ao longo da vida. Quem tem HIV tem risco de 10% de adoecimento por tuberculose ao ano. Ou seja, a cada ano, 10% das pessoas infectadas pelo bacilo irão desenvolver a doença ativa.
O risco de quem tem HIV desenvolver tuberculose é 3 a 21 vezes maior que a população em geral. A infecção por HIV possibilita uma série de outras coinfecções, mas a tuberculose é bastante frequente porque atua no organismo de forma sinérgica, ou seja: a infecção por HIV facilita o desenvolvimento de tuberculose e, quando a pessoa tem tuberculose, automaticamente ela tem uma progressão da aids. “Não necessariamente quem tem tuberculose vai ser considerado um caso de aids, estando infectado pelo HIV, mas o risco de ambas doenças progredirem muito rapidamente é grande, fragiliza o organismo”, explica a enfermeira e roteirista do curso.



terça-feira, 21 de junho de 2016

TB People – é lançada a primeira rede de pessoas com experiência de TB do leste da Europa e da Ásia Central

*Traduzido da página do Stop TB Partnership



Bratislava, Eslováquia, 20 de junho de 2016 – O Stop TB Partnership tem o prazer de anunciar o lançamento da primeira rede de pessoas com experiência de TB na região do leste da Europa e da Ásia Central. Essa rede, TB People, foi lançada durante a Oficina Regional de TB para a Mobilização Comunitária em Bratislava, organizada pela parceria em colaboração com a RESULTS UK e a TB Europe Coalition e com o suporte da USAID e do Fundo Global.

Compartilhamos um vídeo curto, gravado durante a oficina, em que ativistas de TB, pessoas que tiveram a TB, o pessoal do Stop TB Partnership e do Fundo Global falam sobre a importância fundamental do ativismo e sobre respostas lideradas por pessoas que tenham vivido a experiência da TB. Para mudar o paradigma do controle para o fim da TB, devemos basear nosso trabalho nas necessidades das pessoas com TB, especialmente aqueles mais vulneráveis e os grupos de risco acrescido, e precisamos, urgentemente, de investimentos nos mecanismos comunitários. Você pode assistir ao vídeo clicando aqui.





quinta-feira, 16 de junho de 2016

Em encontro científico, pesquisadores apresentam estudos aplicados em vigilância em saúde

Brasília, 16 de junho de 2016 – No último dia 07 de junho, foi realizado em Brasília o 3° Encontro Científico de Pesquisas Aplicadas à Vigilância em Saúde, promovido pela Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços (CGDEP), da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

Com a sessão temática: Tuberculose e outras doenças transmissíveis, o encontro contou com a presença e suporte de técnicos do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT).
Durante o encontro, realizado por vídeo-conferência, foram apresentadas cinco pesquisas que tiveram o financiamento do Ministério da Saúde, sob o edital n° 20-2013 – Estudos e pesquisas aplicadas em vigilância em saúde.

Ao final de cada apresentação, dois avaliadores convidados realizaram questionamentos, esclarecimentos e sugestões aos pesquisadores envolvidos nos projetos. Os avaliadores convidados foram: José Ueleres Braga, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Susan Martins Pereira, da Universidade Federal da Bahia.

Como as pesquisas estão em fase final, os resultados finais ainda não foram divulgados.

As pesquisas apresentadas foram:

Título
Instituição
Coordenador
Desenvolvimento, Implantação e Avaliação de um Sistema para a Gestão da Informação de Pacientes de Tuberculose
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo
Domingos Alves
Validação de estratégias inovadoras para o controle da TB em moradores de rua e usuários de drogas: fatores de risco associados ao abandono de tratamento
Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Afrânio Kritski
Análise espacial de dados epidemiológicos de tuberculose em regiões metropolitanas do Brasil
Universidade Federal do Espírito Santo
Ethel Leonor Noia Maciel
Custos e impactos de estratégias de controle de tuberculose em populações em situação de rua, no âmbito do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)
Fiocruz-Brasília
Flávia T S Elias
Qualidade do Programa de Controle da Tuberculose: análise quali-quanti do acesso, abandono ao tratamento e dos serviços de saúde do município do Rio de Janeiro
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rejane Sobrino Pinheiro



segunda-feira, 13 de junho de 2016

Divulgadas regras para participação na 15ª Expoepi

*Texto extraído do Blog da Saúde (MS)

O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), realiza de 28 de novembro a 02 de dezembro, em Brasília, a 15ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças - Expoepi. Gestores do SUS, acadêmicos e movimentos sociais podem inscrever seus trabalhos até treze de julho. A Expoepi é um momento importante para a troca e a construção do conhecimento na área de vigilância em saúde, além de distribuir prêmios para as melhores iniciativas no setor de até 50 mil reais.

Além dos prêmios da mostra competitiva, os diversos atores que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em seus estados e municípios poderão trocar experiências através de palestras e grupos de discussão sobre prevenção e controle de endemia e DSTs, saúde do trabalhador entre muitos outros.

“É muito importante a participação dos profissionais de Saúde nessa edição da Expoepi, uma vez que estamos vivendo grandes desafios como o combate ao mosquito Aedes aegypti que transmite dengue, zika e chicungunya”, diz a secretária substituta da SVS, a médica Sônia Brito. Ela salienta que o evento acontecerá logo após a realização das Olimpíadas do Rio: “vamos aproveitar e discutir as ações que foram implementadas e avaliar os resultados alcançados contra esses agravos à saúde”.

Mostra Competitiva

Na primeira modalidade de inscrições, experiências dos serviços de saúde do SUS (municipais, estaduais ou do Distrito Federal), poderão concorrer iniciativas de nove áreas temáticas detalhadas no edital – link abaixo. A experiência vencedora em cada uma das áreas receberá a premiação no valor de R$ 50 mil. As demais experiências finalistas por área receberão prêmios no valor de R$30 mil e R$20 mil reais, respectivamente para o 2º e 3º colocados.

Na segunda modalidade, os profissionais que atuam no SUS poderão inscrever seus trabalhos técnico-científicos decorrentes de pós-graduação na área de Saúde Coletiva ou afins, e que contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde. Os trabalhos técnico-científicos vencedores, de cada categoria – especialização, mestrado e doutorado – serão premiados nos valores de R$ 6 mil, R$ 9 mil e R$ 12 mil, respectivamente. Os demais trabalhos considerados finalistas (2º e 3º colocados) receberão premiação, conforme previsto no Edital.

Por fim, como em edições anteriores, o movimento social que apresentar a intervenção social que melhor tenha contribuído para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde receberá uma premiação no valor de R$5 mil. Para o 2º e 3º colocados os prêmios previstos serão no valor de R$ 3 mil e R$2 mil, respectivamente.

As inscrições para a mostra competitiva vão até 13 de julho de 2016.

INSCRIÇÕES AQUI

Serviço

15ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças
De 28 de novembro a 02 de dezembro de 2016
Brasília – DF
Mais informações: expoepi@saude.gov.br; (61) 3213-8387, 8392 e 8393

Confira AQUI o edital na íntegra.




quinta-feira, 9 de junho de 2016

Declaração Política da ONU emitida pelos Chefes de Estado se compromete a eliminar a aids até 2030, financiando e implementando os objetivos do Plano Global para o Fim da TB 2016-2020 e outras metas ambiciosas

*Traduzido da página do Stop TB Partnership


Nova York, 08 de junho de 2016 - Chefes de estado das Nações Unidas e governos estão reunidos esta semana em Nova York, para a Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre o Fim da Aids. Os governos adotaram a Declaração Política sobre HIV/aids na plenária da Reunião de Alto Nível, que inclui um conjunto histórico de compromissos na luta conjunta para o Fim da Tuberculose e da aids em 2030.

A declaração inclui um compromisso de reduzir as mortes relacionadas com a tuberculose entre pessoas vivendo com HIV em 75% até 2020, como sublinhado na Estratégia pelo Fim da TB da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o financiamento e a implementação dos objetivos do Plano Global pelo Fim da TB do Stop TB Partnership 2016-2020, e bater as metas de 90-(90)-90, alcançando 90% de todas as pessoas que precisam de tratamento da TB, incluindo 90% das populações de alto risco, e atingir pelo menos 90% de sucesso do tratamento.

"Pela primeira vez, estamos unidos e determinados a ver essa luta até o fim. Esta Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre o Fim da Aids vem em um momento decisivo para as comunidades tanto de HIV quanto de tuberculose, quando definimos nosso objetivo em terminar os flagelos causados por essas doenças irmãs até 2030 ", disse o Dr. Aaron Motsoaledi, Presidente do Conselho de Coordenação do Stop TB Partnership e Ministro da Saúde da África do Sul.

"Eu já disse antes que não podemos vencer a luta contra a aids de maneira isolada, e o mesmo se aplica aos nossos esforços contra a TB. Muitos líderes mundiais partilham desta opinião, como evidenciado por esta Declaração Política. A Declaração inclui uma chamada para a integração e co-localização dos serviços de HIV e TB centrados no paciente e, intensificou a detecção de casos de TB entre todas as pessoas que vivem com o HIV, e um compromisso para reduzir as mortes relacionadas com a tuberculose entre pessoas vivendo com HIV em 75% até 2020 ", disse o ministro Motsoaledi.

A Declaração Política inclui um conjunto de metas específicas, limitadas no tempo para colocar o mundo no caminho certo para acabar com a epidemia da aids como uma ameaça à saúde pública até 2030.

"O mundo tem uma oportunidade para acabar com uma epidemia que definiu a saúde pública de uma geração", disse o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. "As decisões tomadas aqui, incluindo o compromisso de zero novas infecções por HIV, zero mortes relacionadas à aids e de zero discriminação, serão o trampolim para a implementação de uma agenda inovadora, baseada em evidências e, socialmente justa que vai acabar com a epidemia de aids até 2030", complementou Sidibé.

A OMS e o Stop TB Partnership co-organizaram um painel ministerial nesta manhã conduzida pelo enviado especial da ONU para a tuberculose Dr. Eric Goosby para destacar as ações conjuntas necessárias contra a tuberculose, HIV e TB / co-infecção pelo HIV.

A Declaração também pede um maior enfoque para as populações vulneráveis à tuberculose, incluindo a cobertura de 100% da detecção intensificada de casos entre todas as pessoas que vivem com o HIV, com especial atenção às populações de risco, incluindo crianças. A Declaração manifesta a sua profunda preocupação sobre as atitudes e políticas discriminatórias em relação às pessoas que vivem com HIV e TB.

Stop TB Partnership agradece aos muitos parceiros e organizações que trabalharam juntos para garantir que metas ousadas e intervenções relacionadas à TB/HIV fossem incluídas na Declaração, incluindo a liderança do UNAIDS, os governos da Suíça e da Zâmbia, que serviram como co-facilitadores da Reunião de Alto Nível das Nações Unidas, e os membros do Conselho de Coordenação do Stop TB Partnership, particularmente a liderança do Conselho.





quinta-feira, 2 de junho de 2016

Rede TB divulga a programação de seu V Workshop Nacional

Com prazo final para o envio de trabalhos até 15 de junho, o V Workshop Nacional da Rede TB terá um programa científico composto por onze mini conferências, três Simpósios, vinte mesas redondas e vinte Temas Livres (apresentações orais selecionadas entre os melhores trabalhos submetidos). O evento contará com 23 palestrantes internacionais e 90 nacionais, que discutirão as Plataformas de Pesquisa delineadas na Agenda Nacional de Pesquisa em Tuberculose.

Visite a página da Rede TB para saber mais sobre o envio dos trabalhos.

O workshop será realizado no âmbito do 52º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, de 21 a 24 de agosto de 2016, em Maceió – AL.

Veja mais detalhes sobre as inscrições para o evento clicando aqui.

E clique aqui para ver o programa completo do V Workshop Nacional da Rede TB.