quinta-feira, 29 de março de 2018

SESAI promove ações em alusão ao dia Mundial de Combate à Tuberculose

Fonte: Ministério da Saúde

  Foto:Divulgação Sesai/MS
Realização de atividades educativas,
 em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, em diversos DSEI
Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado no último sábado (24/03), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS) promoveu atividades educativas em diversos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A iniciativa teve como objetivo chamar a atenção de profissionais de saúde e da própria população indígena para a importância da prevenção e do tratamento da doença.

No DSEI Manaus, as atividades tiveram início no dia 5 de março e foram concentradas nos Polos-Base de Kwata e Laranjal, no município de Nova Olinda do Norte (AM). A ação contou com as parcerias das Secretarias Municipais de Saúde de Nova Olinda e Borba (AM).

Nas regiões Sul e Sudeste do país, o DSEI Litoral Sul, responsável pela cobertura assistencial de parte dos indígenas residentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, intensificou a ação na Aldeia Campo do Dia, com visitas domiciliares e realização de ações de educação em saúde. Além disso, houve um momento de mobilização para definição do fluxo de exames de diagnostico com o Município de Nova Laranjeiras (PR).

Em Mato Grosso do Sul (MS), região com a maior concentração de indígenas do país, o DSEI realizou ações de conscientização em todos os Polos-Base com a participação das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e da população indígena. Já os DSEIs Rio Tapajós, localizado no sudoeste do estado do Pará (PA), e Alto Rio Negro, situado na fronteira do Amazonas com a Colômbia, realizaram treinamento sobre o Manejo Clínico da Tuberculose, voltado aos profissionais de saúde.

“O Ministério da Saúde considera a população indígena prioritária para o controle da Tuberculose e, por isso, tem fortalecido as ações de combate à doença por meio da SESAI e suas representações nos municípios, que são os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, em parceria com o controle social, gestões estaduais e municipais de saúde, laboratórios de saúde pública, dentre outros parceiros”, explica Estanislene Oliveira Brilhante, representante da Área Técnica de Controle da Tuberculose da SESAI.

Tuberculose - A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. A sua transmissão é aérea - ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos.

A principal maneira de prevenir as formas graves da tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença tem cura e o tratamento, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo SUS.

Por Felipe Nabuco, do Nucom SESAI, com informações do Portal Saúde
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terça-feira, 27 de março de 2018

Sessão solene no Congresso lembra Dia de Luta contra a Tuberculose

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde


O Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, celebrado no último dia 24, foi lembrado nessa segunda-feira (26) em sessão especial na Câmara Federal por iniciativa da deputada federal Érika Kokay. Participaram do evento o diretor do Devit, Márcio Garcia; a coordenadora do PNCT, Denise Arakaki; Fábio Moherdaui, representando a OPAS/OMS; Afrânio Kritski, da Rede Global de Tuberculose; e Jair Brandão, da Parceria Brasileira de Luta contra a Tuberculose, além de servidores e colaboradores da SVS/MS e integrantes de organizações não governamentais.

Falando em nome do Devit, o diretor Márcio Garcia salientou a importância de incrementar a rede de parcerias, principalmente em relação aos gestores estaduais e municipais, para que o Brasil consiga alcançar a meta de reduzir a incidência da doença em 90% até 2035, cumprindo com a meta de objetivo do milênio (ODM) assumida junto a OMS. Atualmente, o país registra 33 casos de tuberculose em cada grupo de cem mil habitantes. O tratamento da doença é gratuito e oferecido pelo SUS.

O representante da OPAS/OMS, Fábio Moherdaui, falou da importância das lideranças políticas em todo o mundo participarem ativamente das ações de mobilização social para que os casos de tuberculose possam ser reduzidos. “A tuberculose não respeita fronteiras”, pontuou.

A deputada federal Érika Kokay encerrou a sessão especial destacando a importância de reconhecer que a tuberculose atinge principalmente as pessoas em situação de vulnerabilidade e que “o SUS deveria ser declarado como patrimônio imaterial da humanidade”.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Tuberculose: uma doença social

Fonte: Agência de Notícias da AIDS

Por Márcia Leão*

24 de março é o Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose. Considerada por parte do imaginário como uma doença do século passado, ela continua existindo e levando a morte milhares de brasileiros e brasileiras todos os anos. Mais cruel é verificar que ela ocorre principalmente entre populações vulneráveis, somando-se às dificuldades de acesso aos serviços públicos de saúde, o preconceito e as dificuldades de trabalho, moradia, saneamento e alimentação.

O Brasil tem impulsionado esforços no sentido de garantir testagem, acesso e tratamento a todos os atingidos (as) pela doença, grande parte deste empenho vem de ações da sociedade civil, que atua desde a articulação política nacional e internacional até o cotidiano no atendimento das pessoas afetadas, seus familiares e entorno social. É ali no dia a dia que se mede o efeito danoso da tuberculose na vida das pessoas e comunidades: a falta de informação gera o estigma e a discriminação, a falsa ideia de cura prematura gera a falta de adesão, a não testagem em algumas populações gera coinfecções que acabam levando ao isolamento, ao sofrimento e a morte.

A Parceria Brasileira contra a Tuberculose (Stopt TB/Brasil) – grupo formado por gestores, representantes da sociedade civil, da academia, de representações de fóruns e redes, agências internacionais e iniciativa privada, tem há mais de dez anos chamado a atenção para a necessidade do país voltar-se para ações amplas no controle da tuberculose. A busca de inclusão social é a grande ferramenta para que a doença seja reduzida em número de casos e, numa visão mais ampliada, tenha um fim como problema de saúde pública.

Fundamental é reafirmar em todos os espaços que a tuberculose existe e continua atingindo e matando muita gente, mas também é importante destacar que tem cura, desde que observado o preconizado no tratamento durante todo o seu período. Aliado a isto o apoio às pessoas afetadas é imprescindível para que a jornada de recuperação tenha um final positivo. Isto inclui a luta contra a exclusão social das populações mais atingidas: população em situação de rua, população prisional, pessoas que vivem com HIV e aids e população indígena. Olhando na perspectiva histórica são grupos que já acumulam vulnerabilidades, fruto do apartamento social que lhes é imposto, o que faz com as ações pelo controle da TB sejam também ações de direitos humanos.

O dia não é de festa, nem de comemoração, mas sim de um marco de compromisso e solidariedade com todos os atingidos pela tuberculose. Somando esforços atingiremos mais pessoas e garantiremos às próximas gerações uma realidade diferente, resultado das ações desenvolvidas hoje. Tuberculose tem cura, basta que um ambiente confiável envolva os pacientes e garanta a eles e elas uma qualidade de vida que o trate como cidadão e cidadã e não mero vetor de uma doença estigmatizadora.

* Márcia Leão é advogada e faz parte da Coordenação Executiva Colegiada da Parceria Brasileira contra a Tuberculose.

** Este texto foi elaborado coletivamente pela coordenação colegiada formada por: Márcia Leão, Jair Brandão, Liandro Lindner e Ricardo Malacarne.

SES- RJ realiza seminário sobre Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose

Fonte: Observatório Tuberculose Brasil


Mesa de Abertura: Rep. CONASEMNS; Sub. Sec. Vig. Saúde, Alexandre Chiepe; Secret. Estad.Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior; Rep. Dep. Gilberto Palmares, Angela Sales; Coord.Observatório TB/ENSp/Fiocruz, Carlos Basilia; Rep. Fórum TB, Roberto Pereira



Pacientes que entram no sistema prisional já contaminados representam um dos maiores desafios para o combate à doença.

Apesar de ter registrado 14 mil novos casos em 2017, a tuberculose ainda é vista por muitos como uma doença do passado. Atualmente a taxa de mortalidade da doença é de 4 para cada 100 mil habitantes, e ela atinge principalmente homens, que representam 67% dos casos notificados. O abandono do tratamento ainda é o maior desafio enfrentado pelos profissionais de saúde para conter o avanço da doença.

Com o objetivo de auxiliar os municípios no combate ao abandono do tratamento da doença e , a Secretaria de Estado de Saúde realizou, nesta terça-feira (20), o seminário “Tuberculose em Foco: um desafio para o estado do Rio de Janeiro”. O evento, que marca o Dia mundial de luta contra a tuberculose (24/03), reuniu representantes das secretarias municipais de saúde no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (LACEN), e também firmou uma parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), para identificar os pacientes contaminados antes da entrada no sistema prisional.

-A população carcerária ainda é um grande desafio no combate à doença. Os ambientes possuem pouca ventilação e muitos dos pacientes já entram infectados no sistema. Junto com a SEAP vamos trabalhar para que o diagnóstico da tuberculose seja feito antes da inserção do indivíduo no sistema. Assim o tratamento é iniciado, reduzindo as chances de contaminação – afirmou o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior.

A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa com tuberculose pulmonar, que esteja em fase de transmissão, permanece por tempo prolongado em ambiente com pouca ventilação e sem entrada de sol, em contato com pessoas que não estão doentes. Toda tosse que durar mais de três semanas deve ser avaliada. É importante que o paciente procure o posto de saúde mais próximo de sua casa para passar por uma consulta. O tratamento é feito na rede pública de saúde e é composto por quatro medicamentos diferentes, que são ingeridos juntos, uma vez por dia.

- O tratamento da tuberculose é longo, com duração mínima de seis meses, e é muito importante que não seja interrompido. É preciso conscientizar a população, pois o abandono da medicação pode levar ao retorno da doença, com uma forma mais resistente. A tuberculose tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental, tanto para o melhor tratamento para o paciente, quanto para reduzir a possibilidade de que mais pessoas sejam contaminadas – reforçou o secretário.

O Rio de Janeiro tem um histórico recorrente de altos números de casos de tuberculose devido às características demográficas, a alta densidade populacional e baixa condição socioeconômica das localidades.

- A situação da tuberculose no estado do Rio pode ser explicada pela alta densidade demográfica, já que a convivência muito próxima por tempo prolongado facilita a infecção. Mais de 86% dos casos está concentrada na região metropolitana- explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

A doença – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch -, e afeta principalmente os pulmões, sendo também possível acometer outros órgãos e sistemas do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A forma pulmonar é a mais frequente (cerca de 89 % dos casos) e a responsável pela transmissão da doença. Ao final do tratamento, a pessoa está curada, mas já ao final da segunda semana, com poucas exceções, ela deixa de transmitir a doença. Para prevenir as formas graves da doença, é necessário imunizar as crianças no primeiro ano de vida com a vacina BCG. É importante também evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar por tempo prolongado. A tuberculose não é transmitida por objetos compartilhados, como copos, talheres e pratos.






terça-feira, 20 de março de 2018

Parceria Brasileira contra a Tuberculose lança fan page e card no Dia Mundial

Fonte: Parceria Brasileira Contra a Tuberculose


Membros da coordenação ampliada

Com atuação nacional há 13 anos,  a Parceria Brasileira contra a Tuberculose  é um fórum formado por representes da sociedade civil, fóruns e redes, gestores e academia, iniciativa privada e organismos internacionais com atuação no Brasil. Ligado ao movimento internacional Stop TB atua na  na área de divulgação de ações e interlocução com o Ministério da Saúde acompanhando o Plano Nacional de TB, além de outras frentes, que visem a eliminação da tuberculose, como problema de saúde pública.

Na semana de luta contra a tuberculose, que precede o dia mundial em 24 de março, o fórum esta lançando sua fan page na plataforma Facebook e um card referente a data. No espaço estão as informações sobre o movimento, dados sobre a tuberculose no Brasil e  atuação dos diversos membros em ações locais.

Também a coordenação colegiada elaborou um artigo intitulado "Tuberculose doença social" onde analisa a realidade da doença que mata  cinco mil brasileiros por ano e a necessidade de ampliar ações de informação, apoio, solidariedade e luta contra o preconceitos aos atingidos.

Maiores detalhes em https://www.facebook.com/parceriatb/