Por Extra
Um levantamento feito por médicos peritos do INSS, considerando as dez doenças infecciosas que mais afastaram segurados trabalho em 2012, concluiu que a tuberculose foi a enfermidade que mais gerou o pagamento de auxílios-doença: 12.997 casos. Além disso, Aids (8.030) e hanseníase (4.979) lideram o ranking. Em seguida, vieram erisipela (3.242), hepatites virais crônicas (3.048), leishmaniose (1.227) e hepatites virais agudas (1.178), seguidas por doença de Chagas (737), dengue (511) e herpes (431 ocorrências).
Ainda de acordo com a pequisa, os benefícios concedidos por doenças infecciosas representaram 4,33% do total de aposentadorias, pensões e auxílios que a Previdência Social passou a pagar no ano passado. As regiões Sudeste, com 20.309 casos, e Nordeste, com 9.947 ocorrências desse tipo, foram as que mais concentraram a geração de benefícios por moléstias graves em 2012. Em todo o país, foram concedidos 43.388 benefícios.
Em média, segundo o levantamento dos médicos peritos, dois terços dos afastamentos do trabalho por essas doenças ocorrem com homens e um terço com mulheres. As exceções são dengue e erisipela, em que os casos dividem-se igualmente entre os sexos masculino e feminino. A maioria dos afastamentos por essas doenças consideradas graves aconteceu com segurados de 25 a 44 anos. O levantamento foi elaborado com base em dados do Sistema de Administração de Benefícios por Incapacidade (Sabi), mantido pela Previdência Social.
Aposentados querem voltar a trabalhar
Uma pesquisa realizada entre novembro e dezembro do ano passado pela consultoria Vagas Tecnologia apontou que 95% dos aposentados querem voltar a trabalhar. O estudo contou com 476 pessoas. Entre as razões listadas pelos entrevistados para voltar a ter um emprego estão o gosto pelo trabalho, o fato de se sentir mais ativo e a necessidade de complementar a renda mensal. O levantamento mostrou, ainda, que 86% gostariam de trabalhar na área em que atuavam.
Nesta segunda-feira, a Previdência Social também informou que as operações de crédito consignado para segurados do INSS totalizaram R$ 2,2 bilhões em dezembro. O resultado foi 3,17% inferior em relação ao mesmo mês de 2011.