De 15 à 17 de abril, técnicos do
Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) foram a Manaus para verificar o
funcionamento dos laboratórios com o teste rápido para tuberculose.
Além dos técnicos do PNCT, Darcita Rovaris, bioquímica chefe do setor de tuberculose do LACEN de Santa Catarina e monitora da área de diagnóstico do PNCT, também participou da visita técnica. Manaus foi escolhida para esta visita uma vez que realiza uma boa quantidade de testes e também por ter participado da implantação do novo teste desde o projeto de validação do novo método diagnóstico em 2012, junto com o Rio de Janeiro.
Além dos técnicos do PNCT, Darcita Rovaris, bioquímica chefe do setor de tuberculose do LACEN de Santa Catarina e monitora da área de diagnóstico do PNCT, também participou da visita técnica. Manaus foi escolhida para esta visita uma vez que realiza uma boa quantidade de testes e também por ter participado da implantação do novo teste desde o projeto de validação do novo método diagnóstico em 2012, junto com o Rio de Janeiro.
No primeiro dia da visita foi realizada reunião com a participação do
Laboratório Central (LACEN), o Programa Municipal de Controle da Tuberculose
(PMCT), o Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT) e a Coordenação
da área de laboratórios do município, para obter uma visão geral do sistema de
laboratórios de Manaus, com foco na realização do teste rápido para
tuberculose.
No dia seguinte, foram visitados dois
laboratórios, um no período da manhã (Laboratório Distrital Sul) e outro à
tarde (Laboratório Distrital Leste), onde foi possível observar um fluxo de
trabalho de alto nível. Tanto os técnicos do ministério da saúde como a
especialista Darcita ficaram impressionados com a organização do serviço.
De acordo com Darcita, os
laboratórios de Manaus tem desenvolvido um trabalho com áreas de abrangência
bem definidas, com equipes muito comprometidas e coesas. . Ela também destacou
que os laboratórios tem realizado o diagnóstico da TB conforme protocolo do MS,
registrando e avaliando seus dados periodicamente, além de se preocuparem com
evolução do tratamento paciente. Há também um laboratório para realizar o
controle de qualidade das baciloscopias e são realizadas rodas de conversa
periódicas nas unidades de saúde nas quais o tema tuberculose é discutido,
juntamente com temas como DST/AIDS e Saúde da Mulher.
O que mais chamou a atenção da
especialista foi o fluxo de coleta das amostras para exame.
“Esse comprometimento da
Secretaria de Saúde de Manaus em disponibilizar tantos veículos (17) para
recolher diariamente as amostras e levá-las aos laboratórios, é realmente um
grande diferencial dos demais municípios. Eles contam com a logística do fluxo
de recolhimento das amostras dos 89 postos de coleta diária bem definida”.
Além disso, os laboratórios de
Manaus utilizam dois sistemas de informação, o do município - Softlab - e o Gerenciador
de Ambiente Laboratorial (GAL) para liberação dos laudos.
“Gostei muito do que vi, um
trabalho como este merece destaque e deveria ser apresentado para os demais
estados. Não poderia deixar de salientar o maravilhoso acolhimento dos profissionais
e gestores do município”, finalizou.
No terceiro e último dia de visita, os técnicos conheceram o barco da secretaria de saúde, um serviço itinerante que atende populações ribeirinhas e que também recebeu uma máquina para realização de teste rápido para tuberculose.