Fonte: SVS Informa
A Secretaria de Saúde do estado do Paraná realizou uma oficina para implantar o Protocolo de Vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB), dias 13 e 14 de março, em Curitiba. Os técnicos Kleydson Andrade e Gabriela Magnabosco, do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (SVS/MS), deram apoio à atividade.
A oficina, voltada para o Programa Estadual de Controle da Tuberculose e para os Programas Municipais de Controle da Tuberculose e Vigilâncias Regionais e Municipais, contou com representantes das 22 regionais de saúde do Paraná, além da superintendente de saúde, Maria Goretti Lopes, e do secretário de estado da Saúde do Paraná, Beto Preto. “Dia 24 de março é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e estamos ampliando a busca por pessoas expostas ao bacilo da Tuberculose para que elas não venham adoecer. Vamos envolver todas as equipes da saúde neste trabalho com a meta de chegarmos às famílias paranaenses”, afirmou o secretário.
Em 2018, o estado do Paraná, que já possui sistema de vigilância para ILTB, e adotou o Protocolo Nacional que está sendo implantado em todo o país, notificou 950 pessoas em tratamento para ILTB.
A superintendente de Atenção à Saúde, Maria Goretti David Lopes, falou que o compromisso do governo do estado é implantar o Plano Estadual pelo Fim da Tuberculose no Paraná. “Vamos começar o trabalho neste ano e desenvolve-lo durante a gestão”, afirmou.
Protocolo de vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil
Estima-se que um quarto da população mundial esteja infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, agente causador da tuberculose (TB). Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a Estratégia pelo Fim da Tuberculose (End TB Strategy), que estabelece metas arrojadas para o fim da TB como problema de saúde pública até 2035. De acordo com a OMS, para o alcance dessas metas, é imprescindível aumentar o rastreio, diagnóstico e tratamento da infecção, reduzindo o risco de adoecimento.
A vigilância da ILTB visa, a partir da notificação e acompanhamento das pessoas em tratamento, construir o panorama epidemiológico da infecção latente pelo ILTB nos territórios, monitorando o cuidado prestado a esses indivíduos nos serviços de saúde e gerando informações que melhor representem a realidade do país, subsidiando a tomada de decisão.
Com a oficina no estado do Paraná, já são oito Unidades Federadas (UF) utilizando o protocolo. Até o mês de maio, serão 17 UF capacitadas para realização dessa vigilância, sendo que até o final de 2019, ela estará implantada em todo o país.