Por Carlos Basília

Ao longo dos trabalhos, a equipe técnica do PCT e convidados, expuseram uma série de indicadores sobre o atual quadro da tuberculose e sua coinfecção com o HIV/aids, instrumentalizando-os quanto às estratégias a serem adotadas na interlocução, acompanhamento e suporte de pessoas afetadas pela tuberculose, visando incentivá-las no processo de tratamento e evitar o abandono.
Já na mesa de abertura; foi destacado, tanto pela coordenação do PCT, como pelas demais representações; a importância estratégica de ações articuladas entre os profissionais de saúde e lideranças comunitárias locais, de forma a cobrir eventuais lacunas no processo, garantir a adesão e continuidade ao tratamento e a adoção de medidas preventivas e profiláticas nas áreas de maior incidência epidemiológica.
Outra questão que mereceu destaque pelos palestrantes, foi a necessidade de uma formação acadêmica dos profissionais de saúde, nas mais diferentes especialidades, a partir de uma lógica da estratégia de Saúde da Família, com vistas àquilo que se convencionou chamar de “prevenção primordial”.
Nas falas das lideranças comunitárias ficou evidente, as dificuldades encontradas na ponta, desde o diagnóstico precoce dos casos de tuberculose, a realização dos exames exigidos, acesso aos benefícios legais que esses pacientes têm direito e até mesmo ao tratamento.